Polícia tailandesa investiga mosteiro budista por uso de cadáveres em práticas de meditação; entenda

Tradição com corpos em diferentes estágios de decomposição, surgiu no país no século XVIII e foi amplamente praticada até o século XX, antes de cair em desuso Um mosteiro budista na Tailândia está sob investigação após a descoberta de 41 cadáveres no local, supostamente utilizados em práticas de meditação, informou a polícia neste domingo. Veja: Proprietários de funerária admitem terem abusado de quase 200 cadáveres nos Estados Unidos 'Resiliência extraordinária': saiba como foi o resgate do caiaquista que teve a perna amputada após ficar preso entre pedras As autoridades encontraram os corpos no sábado no mosteiro Pa Nakhon Chaibovorn, localizado na província de Phichit, no centro do país, segundo um oficial policial em declaração à AFP. "Os corpos estavam acompanhados de certidões de óbito e documentos de doação", disse o representante, acrescentando que, até o momento, nenhuma acusação foi formalizada. Kuala Lumpur, capital da Tailândia, obteve a melhor pontuação no índice de finanças pessoais Pixabay A polícia está em contato com os familiares dos falecidos para confirmar se os corpos foram doados voluntariamente. "Estamos verificando para garantir que nenhum dos cadáveres tenha sido roubado", afirmou o oficial, que preferiu não se identificar. As investigações começaram dias após a descoberta de doze corpos em outro mosteiro, na província vizinha de Kamphaeng Phet, na quarta-feira, segundo a mídia local. O líder do mosteiro em Phichit, Phra Ajarn Saifon Phandito, declarou ao canal PBS que o uso de cadáveres faz parte de uma "técnica de meditação" desenvolvida por ele. "Muitos dos que vêm aprender são religiosos, e todos os monges transmitem esse conhecimento", afirmou. "Não sei quantos adotaram minha técnica." Imagens e relíquias de Buda encontradas no mosteiro Pa Nakhon Chaibovorn em Phichit Reprodução Phra Ajarn também explicou que os praticantes meditam em pavilhões contendo caixões com restos humanos. A polícia de Phichit informou estar colaborando com autoridades de outras províncias para determinar se a prática era amplamente utilizada. A meditação contemplativa com cadáveres, envolvendo corpos em diferentes estágios de decomposição, surgiu na Tailândia no século XVIII e foi amplamente praticada até o século XX, antes de cair em desuso.

Nov 25, 2024 - 04:44
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Polícia tailandesa investiga mosteiro budista por uso de cadáveres em práticas de meditação; entenda

Tradição com corpos em diferentes estágios de decomposição, surgiu no país no século XVIII e foi amplamente praticada até o século XX, antes de cair em desuso Um mosteiro budista na Tailândia está sob investigação após a descoberta de 41 cadáveres no local, supostamente utilizados em práticas de meditação, informou a polícia neste domingo. Veja: Proprietários de funerária admitem terem abusado de quase 200 cadáveres nos Estados Unidos 'Resiliência extraordinária': saiba como foi o resgate do caiaquista que teve a perna amputada após ficar preso entre pedras As autoridades encontraram os corpos no sábado no mosteiro Pa Nakhon Chaibovorn, localizado na província de Phichit, no centro do país, segundo um oficial policial em declaração à AFP. "Os corpos estavam acompanhados de certidões de óbito e documentos de doação", disse o representante, acrescentando que, até o momento, nenhuma acusação foi formalizada. Kuala Lumpur, capital da Tailândia, obteve a melhor pontuação no índice de finanças pessoais Pixabay A polícia está em contato com os familiares dos falecidos para confirmar se os corpos foram doados voluntariamente. "Estamos verificando para garantir que nenhum dos cadáveres tenha sido roubado", afirmou o oficial, que preferiu não se identificar. As investigações começaram dias após a descoberta de doze corpos em outro mosteiro, na província vizinha de Kamphaeng Phet, na quarta-feira, segundo a mídia local. O líder do mosteiro em Phichit, Phra Ajarn Saifon Phandito, declarou ao canal PBS que o uso de cadáveres faz parte de uma "técnica de meditação" desenvolvida por ele. "Muitos dos que vêm aprender são religiosos, e todos os monges transmitem esse conhecimento", afirmou. "Não sei quantos adotaram minha técnica." Imagens e relíquias de Buda encontradas no mosteiro Pa Nakhon Chaibovorn em Phichit Reprodução Phra Ajarn também explicou que os praticantes meditam em pavilhões contendo caixões com restos humanos. A polícia de Phichit informou estar colaborando com autoridades de outras províncias para determinar se a prática era amplamente utilizada. A meditação contemplativa com cadáveres, envolvendo corpos em diferentes estágios de decomposição, surgiu na Tailândia no século XVIII e foi amplamente praticada até o século XX, antes de cair em desuso.

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