Petrobras vai investir US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029 em novo plano de negócios

Montante representa aumento de 8,8% em relação ao plano atual, de US$ 102 bilhões, para os anos de 2024 a 2028 A Petrobras vai investir US$ 111 bilhões entre os anos de 2025 e 2029 em seu novo plano de negócios, conforme antecipou O GLOBO. O plano, o primeiro feito sob a gestão de Magda Chambriard, foi aprovado pela diretoria no último dia 14 e será avaliado pelo Conselho de Administração no próximo dia 21 de novembro. Fórum: O que é e o que faz o G20, grupo que reúne 85% do PIB global? Entenda: Salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025 com nova previsão de inflação, mas governo avalia mudança em regras Trata-se de um aumento de 8,8% em relação ao plano atual, de US$ 102 bilhões, para os anos de 2024 a 2028, fruto na gestão de Jean Paul Prates. Segundo a estatal, dos US$ 111 bilhões, a área de exploração e produção vai receber recursos de US$ 77 bilhões. Desse total, US$ 7,9 bilhões serão destinado para exploração de novas áreas. A companhia pretende destinar recursos para a exploração na Margem Equatorial, embora ainda aguarde um parecer para perfurar o primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas. Campos Neto: Piora nas previsões de inflação não é culpa de 'malvados da Faria Lima' Além disso, estão previstos investimentos em sísmica na Bacia de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e nas bacias de Campos e Santos, onde pretende alocar mais recursos para a recuperação de campos já em produção. Galerias Relacionadas Em seguida, aparece o segmento de refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes (RTC), com US$ 20 bilhões. Durante a divulgação do resultado financeiro do terceiro trimestre, Magda afirmou que a estatal retomará, no novo plano, os investimentos nas unidades de fertilizantes, como a UFN III, em Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, e a Ansa, no Paraná. Energia: Governo espera bandeira verde nas contas de luz em dezembro No setor de refino, estão previstas ampliações das unidades. A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, aumentará sua capacidade de produção de 80 mil barris por dia para 130 mil barris diários em fevereiro do próximo ano, com a conclusão das obras de ampliação da primeira unidade da refinaria. Em 2026, a capacidade da Rnest será ampliada para 180 mil barris por dia. Além disso, no primeiro semestre de 2025, será concluída a expansão da Replan, em Paulínia. A estatal também aposta na ampliação da produção de biorrefino, com o diesel coprocessado (com 5% de conteúdo renovável). Um dos principais projetos é a construção de uma nova unidade no antigo Comperj, no Rio. Na área internacional, a companhia investirá nas recentes descobertas de gás na Colômbia e em um bloco em águas profundas na África do Sul.A produção da estatal para o período é estimada em 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed). A empresa projeta ainda a distribuição de dividendos ordinários com faixa que começa em US$ 45 bilhões e flexibilidade para pagamentos de dividendos extraordinários de até US$ 10 bilhões entre 2024 e 2029.

Nov 18, 2024 - 19:21
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Petrobras vai investir US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029 em novo plano de negócios

Montante representa aumento de 8,8% em relação ao plano atual, de US$ 102 bilhões, para os anos de 2024 a 2028 A Petrobras vai investir US$ 111 bilhões entre os anos de 2025 e 2029 em seu novo plano de negócios, conforme antecipou O GLOBO. O plano, o primeiro feito sob a gestão de Magda Chambriard, foi aprovado pela diretoria no último dia 14 e será avaliado pelo Conselho de Administração no próximo dia 21 de novembro. Fórum: O que é e o que faz o G20, grupo que reúne 85% do PIB global? Entenda: Salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025 com nova previsão de inflação, mas governo avalia mudança em regras Trata-se de um aumento de 8,8% em relação ao plano atual, de US$ 102 bilhões, para os anos de 2024 a 2028, fruto na gestão de Jean Paul Prates. Segundo a estatal, dos US$ 111 bilhões, a área de exploração e produção vai receber recursos de US$ 77 bilhões. Desse total, US$ 7,9 bilhões serão destinado para exploração de novas áreas. A companhia pretende destinar recursos para a exploração na Margem Equatorial, embora ainda aguarde um parecer para perfurar o primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas. Campos Neto: Piora nas previsões de inflação não é culpa de 'malvados da Faria Lima' Além disso, estão previstos investimentos em sísmica na Bacia de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e nas bacias de Campos e Santos, onde pretende alocar mais recursos para a recuperação de campos já em produção. Galerias Relacionadas Em seguida, aparece o segmento de refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes (RTC), com US$ 20 bilhões. Durante a divulgação do resultado financeiro do terceiro trimestre, Magda afirmou que a estatal retomará, no novo plano, os investimentos nas unidades de fertilizantes, como a UFN III, em Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, e a Ansa, no Paraná. Energia: Governo espera bandeira verde nas contas de luz em dezembro No setor de refino, estão previstas ampliações das unidades. A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, aumentará sua capacidade de produção de 80 mil barris por dia para 130 mil barris diários em fevereiro do próximo ano, com a conclusão das obras de ampliação da primeira unidade da refinaria. Em 2026, a capacidade da Rnest será ampliada para 180 mil barris por dia. Além disso, no primeiro semestre de 2025, será concluída a expansão da Replan, em Paulínia. A estatal também aposta na ampliação da produção de biorrefino, com o diesel coprocessado (com 5% de conteúdo renovável). Um dos principais projetos é a construção de uma nova unidade no antigo Comperj, no Rio. Na área internacional, a companhia investirá nas recentes descobertas de gás na Colômbia e em um bloco em águas profundas na África do Sul.A produção da estatal para o período é estimada em 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed). A empresa projeta ainda a distribuição de dividendos ordinários com faixa que começa em US$ 45 bilhões e flexibilidade para pagamentos de dividendos extraordinários de até US$ 10 bilhões entre 2024 e 2029.

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