Pedrinho afirma ter a intenção de vender a SAF do Vasco: "Não posso ficar sentado esperando um investidor"
Atual mandatário do clube concede entrevista coletiva em São Januário Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, em São Januário, o presidente do Vasco Pedrinho deixou claro qual é sua intenção quanto à SAF do clube: Vende-lá. Crítico da 777 Partners, ele explicou que não pode "ficar sentado no sofá da sala" na espera do investidor. E por isso bate na tecla da reestruturação financeira, necessária para pagar as contas do cruz-maltino. Veja detalhes: Fifa apresenta troféu do Mundial de Clubes de 2025 Investimento do craque: Recém-aposentado, Iniesta compra clube da terceira divisão da Dinamarca — A minha intenção é vender. Não posso ficar sentado esperando um investidor, porque tenho contas a pagar e preciso fazer com que o clube ande. Tenho dívidas, tenho compromissos e preciso fazer uma reestruturação financeira. O torcedor tem todo direito de nunca mais querer ouvir a palavra reestruturação, porque ela já foi dita milhões de vezes e nunca foi feito nada. A medida cautelar que demos entrada é o início desse processo para que o Vasco seja autossufuciente. Isso não tem nada a ver com não querer vender a SAF — disse o presidente. Desde que assumiu o controle da SAF, o ex-jogador sempre se mostrou contrário às ações tomadas pela 777. Na entrevista, ele voltou criticar o grupo de investidores norte-americano e garantiu que nunca irá normalizar o que fizeram com o Vasco. — Não vou normalizar o que a 777 fez com o Vasco. Não estou me colocando como salvador, mas já estaria no mínimo com quatro meses de salários atrasados, e isso já levaria uma saída coletiva dos atletas. O presidente do cruz-maltino citou que a 777 pegou o clube com uma dívida, superior ao que foi divulgada, aportou os R$ 310 milhões e deixou aumentou-lá. Ele afirma tomar todos os cuidados necessários para escolha do novo investidos, para que o último erro não se repita. O mandatário listou alguns critérios para serem alinhados: credibilidade reconhecida, saúde financeira, planejamento esportivo financeiro com prazos para de cumprimento e estrutura de CT com prazo de cumprimento. Enquanto busca a reestruturação financeira, o Vasco segue conversando com possíveis novos investidores, revelou Pedrinho. Mas nomes não foram divulgados. Segundo o blog do Diogo Dantas, do jornal O GLOBO, o grego Evangelos Marinakis, dono de Nottingham Forest (Inglaterra), Olympiacos (Grécia) e Rio Ave (Portugal), avançou nas negociações para comprar o clube. — Existem alguns e existem NDAs (sigla em inglês para acordos de confidencialidade) assinados desse início de conversa, que eu não vou chamar nem de negociação. Por meio desse acordo de confidencialidade, não posso falar quem são os investidores. O que posso falar é que já tem muito mais de um mês. Há conversas com mais de um investidor que são muito iniciais - afirmou Pedrinho. Veja outras declarações de Pedrinho: Pronunciamento inicial - Tenho muito cuidado quando vou me pronunciar, pela situação peculiar que o Vasco vive, todas as vezes que eu venho falar são sobre assuntos polêmicos e delicados. A minha preocupação é sempre com o desempenho no campo. Se a fala aqui fosse só sobre planejamento esportivo e avaliação de temporada, a gente poderia ter uma rotina muito mais próxima. Como os assuntos são recorrentes com relação ao que aconteceu com o clube, tenho receio que isso possa interferir na cabeça dos atletas, porque vamos falar sobre 777, SAF... Apesar de eu ser muito claro com eles passando toda essa situação, a minha preocupação é desempenho de campo porque a gente estava num bom momento na Copa do Brasil, tivemos uma boa sequência de vitórias antes, conseguimos duas vitórias seguidas antes do jogo contra o Fortaleza (na verdade, contra o Botafogo), eu estava com cuidado para esperar e poder falar. Se eu quisesse ser oportunista, eu falaria depois das vitórias contra Cuiabá e Bahia, porque a atmosfera dentro desta sala seria mais positiva. Eu já vivi altos e baixos nesses cinco meses com o controle da SAF. Intenção de vender a SAF é ser majoritário na operação? - Não, o investidor vai ser majoritário, até porque é difícil achar. Ninguém vai botar dinheiro para outro mandar, e nem é a minha intenção. Um ponto para ficar claro é que em nenhum momento, em cláusulas contratuais com um possível investidor, vai ter qualquer exigência de que eu participe do futebol. Zero. Essa chance é zero. Não vai ter nenhum empecilho relacionado ao futebol. Todas as cláusulas vão ser de proteção à instituição. Agora, eu voltando para o associativo em uma possível venda, (caso) um investidor queira que eu participe, vou usar a mesma frase que usei quando tinha a 777: 'Estou aqui para contribuir e colaborar'. Se precisarem da minha ajuda, é assim que vai ser. Mas eu não quero nada do futebol, nada. Interesse do grego Marinakis - Surgem alguns personagens nas redes que são aproveitadores, oportunistas. Quando descobrem um possível investidor, soltam como se fosse ele trazendo um investidor. Com qual interesse? Is
Atual mandatário do clube concede entrevista coletiva em São Januário Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, em São Januário, o presidente do Vasco Pedrinho deixou claro qual é sua intenção quanto à SAF do clube: Vende-lá. Crítico da 777 Partners, ele explicou que não pode "ficar sentado no sofá da sala" na espera do investidor. E por isso bate na tecla da reestruturação financeira, necessária para pagar as contas do cruz-maltino. Veja detalhes: Fifa apresenta troféu do Mundial de Clubes de 2025 Investimento do craque: Recém-aposentado, Iniesta compra clube da terceira divisão da Dinamarca — A minha intenção é vender. Não posso ficar sentado esperando um investidor, porque tenho contas a pagar e preciso fazer com que o clube ande. Tenho dívidas, tenho compromissos e preciso fazer uma reestruturação financeira. O torcedor tem todo direito de nunca mais querer ouvir a palavra reestruturação, porque ela já foi dita milhões de vezes e nunca foi feito nada. A medida cautelar que demos entrada é o início desse processo para que o Vasco seja autossufuciente. Isso não tem nada a ver com não querer vender a SAF — disse o presidente. Desde que assumiu o controle da SAF, o ex-jogador sempre se mostrou contrário às ações tomadas pela 777. Na entrevista, ele voltou criticar o grupo de investidores norte-americano e garantiu que nunca irá normalizar o que fizeram com o Vasco. — Não vou normalizar o que a 777 fez com o Vasco. Não estou me colocando como salvador, mas já estaria no mínimo com quatro meses de salários atrasados, e isso já levaria uma saída coletiva dos atletas. O presidente do cruz-maltino citou que a 777 pegou o clube com uma dívida, superior ao que foi divulgada, aportou os R$ 310 milhões e deixou aumentou-lá. Ele afirma tomar todos os cuidados necessários para escolha do novo investidos, para que o último erro não se repita. O mandatário listou alguns critérios para serem alinhados: credibilidade reconhecida, saúde financeira, planejamento esportivo financeiro com prazos para de cumprimento e estrutura de CT com prazo de cumprimento. Enquanto busca a reestruturação financeira, o Vasco segue conversando com possíveis novos investidores, revelou Pedrinho. Mas nomes não foram divulgados. Segundo o blog do Diogo Dantas, do jornal O GLOBO, o grego Evangelos Marinakis, dono de Nottingham Forest (Inglaterra), Olympiacos (Grécia) e Rio Ave (Portugal), avançou nas negociações para comprar o clube. — Existem alguns e existem NDAs (sigla em inglês para acordos de confidencialidade) assinados desse início de conversa, que eu não vou chamar nem de negociação. Por meio desse acordo de confidencialidade, não posso falar quem são os investidores. O que posso falar é que já tem muito mais de um mês. Há conversas com mais de um investidor que são muito iniciais - afirmou Pedrinho. Veja outras declarações de Pedrinho: Pronunciamento inicial - Tenho muito cuidado quando vou me pronunciar, pela situação peculiar que o Vasco vive, todas as vezes que eu venho falar são sobre assuntos polêmicos e delicados. A minha preocupação é sempre com o desempenho no campo. Se a fala aqui fosse só sobre planejamento esportivo e avaliação de temporada, a gente poderia ter uma rotina muito mais próxima. Como os assuntos são recorrentes com relação ao que aconteceu com o clube, tenho receio que isso possa interferir na cabeça dos atletas, porque vamos falar sobre 777, SAF... Apesar de eu ser muito claro com eles passando toda essa situação, a minha preocupação é desempenho de campo porque a gente estava num bom momento na Copa do Brasil, tivemos uma boa sequência de vitórias antes, conseguimos duas vitórias seguidas antes do jogo contra o Fortaleza (na verdade, contra o Botafogo), eu estava com cuidado para esperar e poder falar. Se eu quisesse ser oportunista, eu falaria depois das vitórias contra Cuiabá e Bahia, porque a atmosfera dentro desta sala seria mais positiva. Eu já vivi altos e baixos nesses cinco meses com o controle da SAF. Intenção de vender a SAF é ser majoritário na operação? - Não, o investidor vai ser majoritário, até porque é difícil achar. Ninguém vai botar dinheiro para outro mandar, e nem é a minha intenção. Um ponto para ficar claro é que em nenhum momento, em cláusulas contratuais com um possível investidor, vai ter qualquer exigência de que eu participe do futebol. Zero. Essa chance é zero. Não vai ter nenhum empecilho relacionado ao futebol. Todas as cláusulas vão ser de proteção à instituição. Agora, eu voltando para o associativo em uma possível venda, (caso) um investidor queira que eu participe, vou usar a mesma frase que usei quando tinha a 777: 'Estou aqui para contribuir e colaborar'. Se precisarem da minha ajuda, é assim que vai ser. Mas eu não quero nada do futebol, nada. Interesse do grego Marinakis - Surgem alguns personagens nas redes que são aproveitadores, oportunistas. Quando descobrem um possível investidor, soltam como se fosse ele trazendo um investidor. Com qual interesse? Isso é mentira. Nenhum investidor vai em qualquer personagem de rede social para chegar ao Vasco. É uma negociação muito séria, eles não precisam disso. Eles vêm até mim, por meio de um CEO, direto com o presidente do clube. Esses personagens tentam entrar no circuito para ter algum tipo de benefício. Seja no futuro se tornar candidato a vereador, seja algum interesse de ter comissão no negócio ou para dizer mesmo que quer ajudar o Vasco. E não é (assim). As pessoas usam o Vasco para se beneficiarem, e às vezes elas querem me atingir. Mas já falei isso 500 vezes: me atinja diretamente. Quando você fala com uma outra situação e colocando o sentimento do torcedor no meio, é sacanagem. Aí o torcedor tá ali, "viajando" com milhares de coisas. Ainda mais vendo o clube que virou SAF e está tendo sucesso, outro que ganhou título. E ficam brincando com o sentimento do torcedor.
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