Mulher diz ter visto responsável por atentado na sede dos Três Poderes minutos antes do ataque: 'Muito assustador'
Polícia Federal abriu inquérito para investigar caso; segundo a Polícia Militar, houve um 'autoextermínio com explosivo' nas proximidades do Supremo Tribunal Federal Uma mulher que estava em um ponto de ônibus próximo à sede dos Três Poderes, em Brasília, viu o momento em que Francisco Wanderley Luiz chegou ao local, onde minutos depois, após detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal. Em suas redes sociais, ela relatou que, no local onde ela estava, havia dezenas de pessoas, que puderam ouvir o barulho dos disparos, mas que foram confundidos com "tiros de canhão", comum naquela região em algumas cerimônias. O passo a passo do homem-bomba de Brasília: Polícia Civil do DF narra últimos momentos antes de explosão 'Estava emocionalmente abalado com a separação da esposa': diz deputado que conhecia homem responsável por explosões no DF Das ameaças nas redes à 'bomba caseira': entenda a dinâmica envolvendo as explosões na Praça dos Três Poderes "Eu estou bem, estou em casa. Lembrando que tinham muitas pessoas, muitas pessoas mesmo, na parada de ônibus. Eu moro muito próximo. A gente ouviu barulhos do lado do anexo da Câmara e logo fogos. Porém, a gente achou que, quando tem comemoração oficial, tem os tiros de canhão, então a gente achou que era isso. E logo assim, mais ou menos uns três minutos [depois] o cara passou, fez assim [sinal de positivo com as mãos] e continuou", contou Layana. "E, nesse momento, em torno de um minuto mais ou menos, o cara soltou a primeira bomba. Não sei se é bomba, até agora não sei o que é de verdade. E depois o pessoal do STF veio, e, quando estavam vindo, ele soltou a outra [bomba] e caiu no chão. Mas foi muito assustador", lembra. Praça dos Três Poderes é evacuada após aparente explosão Minutos antes, ele acionou bombas que estavam em seu veículo, nas imediações da Câmara dos Deputados. A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o caso. Segundo a Polícia Militar, houve um “autoextermínio com explosivo” nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Em depoimento à Polícia Civil, um vigilante da Corte relatou ter presenciado o momento em que o homem explode as bombas no local. Nataniel Camelo aponta que o Wanderley se aproximou e ficou parado em frente na estátua da Justiça. "O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem", diz trecho do Boletim de Ocorrência. Malu Gaspar: Facebook remove conta de homem-bomba de Brasília Leia também: segurança do STF é reforçada com volta dos gradis e maior efetivo da polícia judiciária Ainda segundo o depoimento, o vigilante visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. O segurança relatou que estava sozinho quando o homem se aproximou. As explosões na Câmara e no STF ocorreram em momentos bem próximos. "O indivíduo deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão", afirma o BO. Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. Ainda pela noite, Lula se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o ocorrido, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, falou por telefone com o presidente e com Rodrigues, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também trocou mensagens com o governador do DF, Ibaneis Rocha, que está na Itália. Os ministros deixaram a Corte por orientação da equipe de segurança logo após o ocorrido, e a sessão da Câmara dos Deputados foi suspensa. Após encerrar as votações, o Senado também foi evacuado.
Polícia Federal abriu inquérito para investigar caso; segundo a Polícia Militar, houve um 'autoextermínio com explosivo' nas proximidades do Supremo Tribunal Federal Uma mulher que estava em um ponto de ônibus próximo à sede dos Três Poderes, em Brasília, viu o momento em que Francisco Wanderley Luiz chegou ao local, onde minutos depois, após detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal. Em suas redes sociais, ela relatou que, no local onde ela estava, havia dezenas de pessoas, que puderam ouvir o barulho dos disparos, mas que foram confundidos com "tiros de canhão", comum naquela região em algumas cerimônias. O passo a passo do homem-bomba de Brasília: Polícia Civil do DF narra últimos momentos antes de explosão 'Estava emocionalmente abalado com a separação da esposa': diz deputado que conhecia homem responsável por explosões no DF Das ameaças nas redes à 'bomba caseira': entenda a dinâmica envolvendo as explosões na Praça dos Três Poderes "Eu estou bem, estou em casa. Lembrando que tinham muitas pessoas, muitas pessoas mesmo, na parada de ônibus. Eu moro muito próximo. A gente ouviu barulhos do lado do anexo da Câmara e logo fogos. Porém, a gente achou que, quando tem comemoração oficial, tem os tiros de canhão, então a gente achou que era isso. E logo assim, mais ou menos uns três minutos [depois] o cara passou, fez assim [sinal de positivo com as mãos] e continuou", contou Layana. "E, nesse momento, em torno de um minuto mais ou menos, o cara soltou a primeira bomba. Não sei se é bomba, até agora não sei o que é de verdade. E depois o pessoal do STF veio, e, quando estavam vindo, ele soltou a outra [bomba] e caiu no chão. Mas foi muito assustador", lembra. Praça dos Três Poderes é evacuada após aparente explosão Minutos antes, ele acionou bombas que estavam em seu veículo, nas imediações da Câmara dos Deputados. A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o caso. Segundo a Polícia Militar, houve um “autoextermínio com explosivo” nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Em depoimento à Polícia Civil, um vigilante da Corte relatou ter presenciado o momento em que o homem explode as bombas no local. Nataniel Camelo aponta que o Wanderley se aproximou e ficou parado em frente na estátua da Justiça. "O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem", diz trecho do Boletim de Ocorrência. Malu Gaspar: Facebook remove conta de homem-bomba de Brasília Leia também: segurança do STF é reforçada com volta dos gradis e maior efetivo da polícia judiciária Ainda segundo o depoimento, o vigilante visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. O segurança relatou que estava sozinho quando o homem se aproximou. As explosões na Câmara e no STF ocorreram em momentos bem próximos. "O indivíduo deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão", afirma o BO. Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. Ainda pela noite, Lula se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o ocorrido, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, falou por telefone com o presidente e com Rodrigues, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também trocou mensagens com o governador do DF, Ibaneis Rocha, que está na Itália. Os ministros deixaram a Corte por orientação da equipe de segurança logo após o ocorrido, e a sessão da Câmara dos Deputados foi suspensa. Após encerrar as votações, o Senado também foi evacuado.
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