Mulher detida por protestar usando roupas íntimas foi levada para 'centro de atendimento especializado', diz Irã
Estudante foi detida bruscamente por autoridades ligadas à Guarda Revolucionária, no que grupos de ativistas disseram ter sido um protesto público A jovem iraniana detida no último sábado em Teerã, após tirar uma roupa em público, foi “transferida para um centro de atendimento especializado”, anunciou a embaixada do Irã em Paris nesta quarta-feira. A estudante da Universidade de Azad foi detida após ficar apenas de roupa íntima, no que grupos de ativistas disseram ter sido um protesto público contra a perseguição de agentes de segurança ligados à Guarda Revolucionária, que a acusavam de não respeitar o código de vestimenta islâmico. Irã: polícia reforça controle sobre mulheres que não usam véu Regime regrado: Uma das cineastas mais premiadas do Irã é indiciada por aparecer em público sem o véu Em vídeos que viralizaram, a estudante aparece caminhando lentamente, de roupa íntima, em frente à universidade, antes de ser forçada por autoridades a entrar em um carro. “Uma estudante sofre de fragilidade psicológica e foi conduzida de ambulância dos serviços de emergência social para um centro de atendimento especializado", informou a embaixada iraniana, sem citar o nome do estabelecimento. O ministro iraniano da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, Hosein Simaei, classificou o comportamento da jovem como “imoral”. “Uma vez recuperada, a estudante vai retomar os estudos na universidade” se a instituição permitir, informou a embaixada iraniana, ressaltando que se trata de “um assunto privado”. Entrevista: ‘Problema das mulheres no Irã foram empurrados para o fim da fila por 35 anos’ A ONG Anistia Internacional informou na terça-feira que uma estudante havia sido deslocada para um hospital psiquiátrico, e lembrou que "as autoridades iranianas veem o rechaço ao uso obrigatório do véu como um "transtorno mental" que requer tratamento. Desde que o caso veio à tona, a jovem se tornou um novo símbolo da luta das mulheres no Irã. Negando qualquer transtorno mental, a ativista radicada nos Estados Unidos Masih Alinejad descreveu no X a estudante como “uma mulher calorosa, cheia de alegria e vitalidade”. Ela é mãe de dois filhos e divorciada.
Estudante foi detida bruscamente por autoridades ligadas à Guarda Revolucionária, no que grupos de ativistas disseram ter sido um protesto público A jovem iraniana detida no último sábado em Teerã, após tirar uma roupa em público, foi “transferida para um centro de atendimento especializado”, anunciou a embaixada do Irã em Paris nesta quarta-feira. A estudante da Universidade de Azad foi detida após ficar apenas de roupa íntima, no que grupos de ativistas disseram ter sido um protesto público contra a perseguição de agentes de segurança ligados à Guarda Revolucionária, que a acusavam de não respeitar o código de vestimenta islâmico. Irã: polícia reforça controle sobre mulheres que não usam véu Regime regrado: Uma das cineastas mais premiadas do Irã é indiciada por aparecer em público sem o véu Em vídeos que viralizaram, a estudante aparece caminhando lentamente, de roupa íntima, em frente à universidade, antes de ser forçada por autoridades a entrar em um carro. “Uma estudante sofre de fragilidade psicológica e foi conduzida de ambulância dos serviços de emergência social para um centro de atendimento especializado", informou a embaixada iraniana, sem citar o nome do estabelecimento. O ministro iraniano da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, Hosein Simaei, classificou o comportamento da jovem como “imoral”. “Uma vez recuperada, a estudante vai retomar os estudos na universidade” se a instituição permitir, informou a embaixada iraniana, ressaltando que se trata de “um assunto privado”. Entrevista: ‘Problema das mulheres no Irã foram empurrados para o fim da fila por 35 anos’ A ONG Anistia Internacional informou na terça-feira que uma estudante havia sido deslocada para um hospital psiquiátrico, e lembrou que "as autoridades iranianas veem o rechaço ao uso obrigatório do véu como um "transtorno mental" que requer tratamento. Desde que o caso veio à tona, a jovem se tornou um novo símbolo da luta das mulheres no Irã. Negando qualquer transtorno mental, a ativista radicada nos Estados Unidos Masih Alinejad descreveu no X a estudante como “uma mulher calorosa, cheia de alegria e vitalidade”. Ela é mãe de dois filhos e divorciada.
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