Múcio admite que prisões de militares por trama golpista ‘constrangem’ Forças Armadas: ‘Mas é bom que venham à tona’
Ministro da Defesa diz que responsáveis precisam 'pagar por seus delitos' O ministro da Defesa, José Múcio, admite que a prisão de quatro militares na terça-feira por, segundo a Polícia Federal, articularem um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes constrange as Forças Armadas. Múcio argumenta, porém, ser bom que o episódio venha à tona para que os inocentes “saiam da aura de suspeição”. — Constrange, mas é bom para as Forças Armadas que essas coisas venham à tona porque eu desejo muito que os responsáveis paguem os seus delitos perante a Justiça. É uma forma de tirar a suspeição de quem não tem culpa — disse o ministro. Na terça-feira, foram presos o general da reserva Mário Fernandes, e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrantes dos “Kids pretos” — membros das Forças Especiais. Além dos militares, o policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido. A investigação da PF indica que os kids pretos utilizaram conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas durante os meses de novembro e dezembro de 2022, após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro. O plano também previa a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, que seria integrado pelos próprios envolvidos, para gerir os conflitos decorrentes das operações. Múcio disse que, como de praxe, o Exército só foi informado na hora em que os mandados estavams sendo cumpridos. — Nós das Forças Armadas não temos nem informações. A gente tem informação no dia que vai haver a operação. Eu a princípio não entendia isso, mas hoje eu entendo. É uma forma da polícia poder concluir com tranquilidade o inquérito. Como tem afirmado desde que começaram as investigações que apontaram a participação de militares no 8 de janeiro, Múcio defendeu a punição dos culpados. — Às forças, interessam o país pacificado. Então eu quero que todos os culpados sejam punidos para os inocentes poderem sair dessa aura de suspeição.
Ministro da Defesa diz que responsáveis precisam 'pagar por seus delitos' O ministro da Defesa, José Múcio, admite que a prisão de quatro militares na terça-feira por, segundo a Polícia Federal, articularem um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes constrange as Forças Armadas. Múcio argumenta, porém, ser bom que o episódio venha à tona para que os inocentes “saiam da aura de suspeição”. — Constrange, mas é bom para as Forças Armadas que essas coisas venham à tona porque eu desejo muito que os responsáveis paguem os seus delitos perante a Justiça. É uma forma de tirar a suspeição de quem não tem culpa — disse o ministro. Na terça-feira, foram presos o general da reserva Mário Fernandes, e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrantes dos “Kids pretos” — membros das Forças Especiais. Além dos militares, o policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido. A investigação da PF indica que os kids pretos utilizaram conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas durante os meses de novembro e dezembro de 2022, após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro. O plano também previa a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, que seria integrado pelos próprios envolvidos, para gerir os conflitos decorrentes das operações. Múcio disse que, como de praxe, o Exército só foi informado na hora em que os mandados estavams sendo cumpridos. — Nós das Forças Armadas não temos nem informações. A gente tem informação no dia que vai haver a operação. Eu a princípio não entendia isso, mas hoje eu entendo. É uma forma da polícia poder concluir com tranquilidade o inquérito. Como tem afirmado desde que começaram as investigações que apontaram a participação de militares no 8 de janeiro, Múcio defendeu a punição dos culpados. — Às forças, interessam o país pacificado. Então eu quero que todos os culpados sejam punidos para os inocentes poderem sair dessa aura de suspeição.
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