Ministro francês condena apoio a Gaza de torcedores do PSG durante jogo da Liga dos Campeões
Iniciativa da arquibancada também contou com bandeiras palestinas ensanguentadas, imagens de tanques e de uma pessoa vestindo uma kufiya, lenço usado em países árabes O ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, condenou nesta quinta-feira a mensagem de apoio a Gaza que os torcedores do Paris Saint-Germain exibiram antes do jogo em casa diante do Atlético de Madrid, pela Liga dos Campeões. Antes da partida, no estádio Parque dos Príncipes, a torcida organizada Ultras Paris (CUP) exibiu um enorme mosaico, criado pelos torcedores, com os slogans “Palestina Livre” e “A guerra no campo de jogo, paz no mundo". Leia também: boxeadora Imane Khelif acionará a Justiça após artigo afirmar que laudo médico aponta que ela era homem 'Foi bem chato': australiana do breaking que virou meme diz que encerrou a carreira e lamenta críticas em Paris-2024 A iniciativa também contou com imagens de uma bandeira palestina ensanguentada, a bandeira do Líbano, de Jerusalém, tanques e uma pessoa vestindo uma kufiya, lenço tradicional usado em vários países árabes. “Este mosaico não tinha lugar no estádio”, escreveu o ministro conservador na rede social X, pedindo “explicações” ao PSG e “vigilância” aos clubes “para que a política não estrague o esporte”. Segundo Retailleau, “os regulamentos da Liga e da Uefa proíbem este tipo de mensagens”. “Se isso acontecer novamente, teremos que considerar a proibição das torcidas organizadas de clubes que não respeitem as regras”, acrescentou. Em um comunicado enviado à AFP na noite desta quarta-feira, o PSG garantiu que não tinha conhecimento do projeto de divulgação da mensagem e manifestou a sua oposição a “qualquer mensagem de caráter político no seu estádio”. A Uefa disse nesta quinta-feira à AFP que não irá iniciar qualquer processo contra o PSG por estes eventos, uma vez que “a faixa exibida não pode ser considerada provocativa ou insultuosa”. Mas o Ministério do Interior francês convocou o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Philippe Diallo, e o diretor-geral do clube parisiense, Victoriano Melero, na sexta-feira. As autoridades francesas relataram um aumento de atos antissemitas desde 7 de outubro de 2023, na sequência do ataque do movimento palestino Hamas em solo israelense que desencadeou a atual guerra em Gaza. O presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França (CRIF), Yonathan Arfi, estimou na rede social X que esta “bandeira escandalosa” representava um “apelo ao ódio”. No início do jogo, em que o Atlético de Madrid venceu por 2 a 1, as vítimas das inundações na Espanha também foram homenageadas com a transmissão do slogan “Todos com Valência” nos telões de vídeo.
Iniciativa da arquibancada também contou com bandeiras palestinas ensanguentadas, imagens de tanques e de uma pessoa vestindo uma kufiya, lenço usado em países árabes O ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, condenou nesta quinta-feira a mensagem de apoio a Gaza que os torcedores do Paris Saint-Germain exibiram antes do jogo em casa diante do Atlético de Madrid, pela Liga dos Campeões. Antes da partida, no estádio Parque dos Príncipes, a torcida organizada Ultras Paris (CUP) exibiu um enorme mosaico, criado pelos torcedores, com os slogans “Palestina Livre” e “A guerra no campo de jogo, paz no mundo". Leia também: boxeadora Imane Khelif acionará a Justiça após artigo afirmar que laudo médico aponta que ela era homem 'Foi bem chato': australiana do breaking que virou meme diz que encerrou a carreira e lamenta críticas em Paris-2024 A iniciativa também contou com imagens de uma bandeira palestina ensanguentada, a bandeira do Líbano, de Jerusalém, tanques e uma pessoa vestindo uma kufiya, lenço tradicional usado em vários países árabes. “Este mosaico não tinha lugar no estádio”, escreveu o ministro conservador na rede social X, pedindo “explicações” ao PSG e “vigilância” aos clubes “para que a política não estrague o esporte”. Segundo Retailleau, “os regulamentos da Liga e da Uefa proíbem este tipo de mensagens”. “Se isso acontecer novamente, teremos que considerar a proibição das torcidas organizadas de clubes que não respeitem as regras”, acrescentou. Em um comunicado enviado à AFP na noite desta quarta-feira, o PSG garantiu que não tinha conhecimento do projeto de divulgação da mensagem e manifestou a sua oposição a “qualquer mensagem de caráter político no seu estádio”. A Uefa disse nesta quinta-feira à AFP que não irá iniciar qualquer processo contra o PSG por estes eventos, uma vez que “a faixa exibida não pode ser considerada provocativa ou insultuosa”. Mas o Ministério do Interior francês convocou o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Philippe Diallo, e o diretor-geral do clube parisiense, Victoriano Melero, na sexta-feira. As autoridades francesas relataram um aumento de atos antissemitas desde 7 de outubro de 2023, na sequência do ataque do movimento palestino Hamas em solo israelense que desencadeou a atual guerra em Gaza. O presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França (CRIF), Yonathan Arfi, estimou na rede social X que esta “bandeira escandalosa” representava um “apelo ao ódio”. No início do jogo, em que o Atlético de Madrid venceu por 2 a 1, as vítimas das inundações na Espanha também foram homenageadas com a transmissão do slogan “Todos com Valência” nos telões de vídeo.
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