Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta
Luiz Marinho afirmou, contudo, que PEC em discussão na Câmara precisa ser debatida 'com cautela'; no início da semana, pasta defendeu negociação em convenção coletiva O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu nesta quinta-feira, acabar a jornada 6X1, sem redução de salário. No início da semana, o Ministério do Trabalho divulgou uma nota dizendo que a mudança na jornada de trabalho deveria ser discutida nas convenções e acordos coletivos. — A jornada 6X1 é cruel. Pensar você um, dois, três, quatro, dez anos, ter um único dia de folga na semana, imagina só o quanto é cruel, em especial para as mulheres — disse Marinho em entrevista publicada por ele na rede social. O ministro afirmou, contudo, pediu cautela na discussão do assunto: — O governo tem grande grande simpatia e pede serenidade no debate e que possamos acabar fortemente para acabar com 6x1, é minha posição. Mas aqui entra fortemente o papel da negociação, da convenção coletiva, do entendimento porque fixação de horários deve ser feita em mesa de negociação. Marinho lembrou que, que quando foi presidente do Sindicato do Metalúrgicos acabou com a jornada 6X1, em mesa de negociação e mobilização dos trabalhadores. Isso foi feito com a mesma legislação, a mesma Constituição, destacou. -- Fizemos no bojo dos acordos de redução de jornada de trabalho, grande maioria desse segmento trabalha 40 horas e não as 44 horas que hoje se entende como jornada máxima - afirmou o ministro. Segundo ele, a medida seria positiva para a economia e especialmente para as mulheres: -- Fica aqui um chamado a todos os segmentos da economia sobre a necessidade de debater a redução de jornada de trabalho, sem redução de salário e nesse bojo buscar incorporar o fim dos 6x1, o que seria muito positivo para a economia e para os trabalhares, de maneira especialíssima para as trabalhadoras. A mudança na jornada semanal, atualmente em 44 horas, é objeto de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). A proposta ganhou as redes sociais e já tem número necessário de assinaturas para tramitar no Congresso Nacional.
Luiz Marinho afirmou, contudo, que PEC em discussão na Câmara precisa ser debatida 'com cautela'; no início da semana, pasta defendeu negociação em convenção coletiva O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu nesta quinta-feira, acabar a jornada 6X1, sem redução de salário. No início da semana, o Ministério do Trabalho divulgou uma nota dizendo que a mudança na jornada de trabalho deveria ser discutida nas convenções e acordos coletivos. — A jornada 6X1 é cruel. Pensar você um, dois, três, quatro, dez anos, ter um único dia de folga na semana, imagina só o quanto é cruel, em especial para as mulheres — disse Marinho em entrevista publicada por ele na rede social. O ministro afirmou, contudo, pediu cautela na discussão do assunto: — O governo tem grande grande simpatia e pede serenidade no debate e que possamos acabar fortemente para acabar com 6x1, é minha posição. Mas aqui entra fortemente o papel da negociação, da convenção coletiva, do entendimento porque fixação de horários deve ser feita em mesa de negociação. Marinho lembrou que, que quando foi presidente do Sindicato do Metalúrgicos acabou com a jornada 6X1, em mesa de negociação e mobilização dos trabalhadores. Isso foi feito com a mesma legislação, a mesma Constituição, destacou. -- Fizemos no bojo dos acordos de redução de jornada de trabalho, grande maioria desse segmento trabalha 40 horas e não as 44 horas que hoje se entende como jornada máxima - afirmou o ministro. Segundo ele, a medida seria positiva para a economia e especialmente para as mulheres: -- Fica aqui um chamado a todos os segmentos da economia sobre a necessidade de debater a redução de jornada de trabalho, sem redução de salário e nesse bojo buscar incorporar o fim dos 6x1, o que seria muito positivo para a economia e para os trabalhares, de maneira especialíssima para as trabalhadoras. A mudança na jornada semanal, atualmente em 44 horas, é objeto de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). A proposta ganhou as redes sociais e já tem número necessário de assinaturas para tramitar no Congresso Nacional.
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