Ministério do Esporte diz que acompanha investigação sobre Bruno Henrique: 'Ações que comprometem a ética são inaceitáveis'
Jogador do Flamengo foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação deflagrada nesta sexta-feira O Ministério do Esporte afirmou em nota, nesta terça-feira, que acompanha as investigações envolvendo Bruno Henrique, atacante do Flamengo. Segundo o texto, "ações que comprometem a ética esportiva são crimes inaceitáveis e devem ser apuradas com o máximo rigor". Investigação: PF e MP apreendem celulares e documentos na casa de Bruno Henrique Bruno Henrique investigado: vice-presidente da CPI das Apostas pede depoimento de atacante do Flamengo Veja a íntegra da nota "O Ministério do Esporte acompanha e apoia as recentes investigações envolvendo o atleta Bruno Henrique e reforça seu compromisso com a integridade e transparência no esporte brasileiro. Ações que comprometem a ética esportiva são crimes inaceitáveis e devem ser apuradas com o máximo rigor, em respeito ao público, aos atletas e à credibilidade do esporte. Defendemos a aplicação da Lei Geral do Esporte em todos os casos de manipulação e irregularidades, assegurando que o resultado das competições reflita apenas o mérito e o esforço dos atletas. Um ambiente esportivo justo e íntegro é essencial para a construção de uma sociedade que valorize o esporte como instrumento de desenvolvimento e cidadania. O Ministério do Esporte segue à disposição para apoiar medidas que fortaleçam a segurança e a transparência no esporte nacional." Entenda a investigação A investigação que mira o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, começou no fim do ano passado a partir de um relatório da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo nota da Polícia Federal, "haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões em partida do Campeonato Brasileiro" com base em um documento produzido pela International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar. Trata-se de duas empresas estrangeiras que prestam serviços à CBF para a detecção de fraudes em casas de apostas. O relatório foi encaminhado à Polícia Federal e ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Distrito Federal. A investigação também contou com parceria do Gaeco do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Ao todo, 50 policiais federais e 6 Promotores de Justiça foram mobilizados na operação deflagrada nesta sexta-feira. Em texto divulgado nesta terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) afirmou que as apostas "teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração". No jogo sob investigação, ocorrido em 1 de novembro de 2023, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por acertar um chute no jogador adversário. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ter xingado o árbitro. A partida terminou com a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos. O jogo era válido pela 31ª rodada do Brasileirão e ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique, Paquetá e Luís Henrique: veja lista de craques investigados por manipulação de jogos As autoridades investigam se parentes e pessoas próximas ao atacante sabiam antecipadamente que ele receberia os cartões e se aproveitaram disso para ganhar dinheiro com apostas esportivas. O crime em apuração é o de "incerteza do resultado esportivo", que prevê pena de dois a seis anos de reclusão. Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Entre eles está a residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na sede única das empresas DR3 – CONSULTORIA ESPORTIVA LTDA e da BH27 OFICIAL LTDA, que têm o atleta como sócio, e no quarto de Bruno Henrique no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu.
Jogador do Flamengo foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação deflagrada nesta sexta-feira O Ministério do Esporte afirmou em nota, nesta terça-feira, que acompanha as investigações envolvendo Bruno Henrique, atacante do Flamengo. Segundo o texto, "ações que comprometem a ética esportiva são crimes inaceitáveis e devem ser apuradas com o máximo rigor". Investigação: PF e MP apreendem celulares e documentos na casa de Bruno Henrique Bruno Henrique investigado: vice-presidente da CPI das Apostas pede depoimento de atacante do Flamengo Veja a íntegra da nota "O Ministério do Esporte acompanha e apoia as recentes investigações envolvendo o atleta Bruno Henrique e reforça seu compromisso com a integridade e transparência no esporte brasileiro. Ações que comprometem a ética esportiva são crimes inaceitáveis e devem ser apuradas com o máximo rigor, em respeito ao público, aos atletas e à credibilidade do esporte. Defendemos a aplicação da Lei Geral do Esporte em todos os casos de manipulação e irregularidades, assegurando que o resultado das competições reflita apenas o mérito e o esforço dos atletas. Um ambiente esportivo justo e íntegro é essencial para a construção de uma sociedade que valorize o esporte como instrumento de desenvolvimento e cidadania. O Ministério do Esporte segue à disposição para apoiar medidas que fortaleçam a segurança e a transparência no esporte nacional." Entenda a investigação A investigação que mira o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, começou no fim do ano passado a partir de um relatório da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo nota da Polícia Federal, "haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões em partida do Campeonato Brasileiro" com base em um documento produzido pela International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar. Trata-se de duas empresas estrangeiras que prestam serviços à CBF para a detecção de fraudes em casas de apostas. O relatório foi encaminhado à Polícia Federal e ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Distrito Federal. A investigação também contou com parceria do Gaeco do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Ao todo, 50 policiais federais e 6 Promotores de Justiça foram mobilizados na operação deflagrada nesta sexta-feira. Em texto divulgado nesta terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) afirmou que as apostas "teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração". No jogo sob investigação, ocorrido em 1 de novembro de 2023, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por acertar um chute no jogador adversário. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ter xingado o árbitro. A partida terminou com a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos. O jogo era válido pela 31ª rodada do Brasileirão e ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique, Paquetá e Luís Henrique: veja lista de craques investigados por manipulação de jogos As autoridades investigam se parentes e pessoas próximas ao atacante sabiam antecipadamente que ele receberia os cartões e se aproveitaram disso para ganhar dinheiro com apostas esportivas. O crime em apuração é o de "incerteza do resultado esportivo", que prevê pena de dois a seis anos de reclusão. Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Entre eles está a residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na sede única das empresas DR3 – CONSULTORIA ESPORTIVA LTDA e da BH27 OFICIAL LTDA, que têm o atleta como sócio, e no quarto de Bruno Henrique no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu.
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