Justiça retira nome do cantor Leonardo de 'lista suja' do trabalho escravo; entenda
Fiscalização feita no ano passado na Fazenda Talismã, em Jussara (GO), interior de Goiás, encontrou funcionários em 'condições degradantes' O cantor Leonardo deve ter seu nome retirado de lista que reúne empregadores que utilizam mão de obra escrava. A informação foi divulgada pelo escritório de advocacia que defende o sertanejo. John Krasinski: agente de imigração já duvidou que ator, eleito o homem mais sexy de 2024, fosse casado com Emily Blunt Grammy Latino: De Anitta a Xande de Pilares, veja as chances de brasileiros na premiação desta quinta-feira (25) "Ante o exposto, DEFIRO o pedido liminar para determinar a imediata exclusão do nome do requerente no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. A medida deverá ser cumprida pela União até 20/11/2024 e perdurará até o trânsito em julgado destes autos", diz a sentença expedida em favor do cantor. 'Condições degradantes' O nome do cantor Leonardo foi incluído, no dia 7 de outubro, na "lista suja" do trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho. Atualizado semestralmente pela pasta, o documento torna públicos os dados de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravidão. De acordo com o órgão, 176 pessoas foram adicionadas à lista, que totaliza 727 nomes. A responsabilização de Leonardo — nome artístico para Emival Eterno da Costa — aconteceu após uma fiscalização realizada por técnicos do MTE, em novembro de 2023, na Fazenda Talismã, em Jussara (GO), interior de Goiás. Na propriedade avaliada em R$ 60 milhões, mantida e gerida pelo artista, seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, foram encontradas em "condições degradantes", em situação que configura, de acordo com o ministério, a "escravidão contemporânea". Ao GLOBO, à época, o advogado Paulo Vaz afirmou que, mesmo o artista não tendo qualquer responsabilidade com as condições análogas a de escravidão a que estavam submetidos funcionários da Fazenda Talismã, o cantor fez o pagamento de multas para “evitar qualquer discussão”. O caso, referente a uma fiscalização de 2023, teria sido arquivado na sequência aos pagamentos. — Causa muita estranheza em todos nós que o nome do Emival, Leonardo, esteja na lista. É um assunto de 2023, que já havia sido explicado e arquivado — diz Vaz. — Quando fomos chamados para a audiência, efetuamos o pagamento de todas as indenizações e multas. Apesar de não ser responsabilidade do Leonardo, quisemos evitar qualquer discussão em torno disso.
Fiscalização feita no ano passado na Fazenda Talismã, em Jussara (GO), interior de Goiás, encontrou funcionários em 'condições degradantes' O cantor Leonardo deve ter seu nome retirado de lista que reúne empregadores que utilizam mão de obra escrava. A informação foi divulgada pelo escritório de advocacia que defende o sertanejo. John Krasinski: agente de imigração já duvidou que ator, eleito o homem mais sexy de 2024, fosse casado com Emily Blunt Grammy Latino: De Anitta a Xande de Pilares, veja as chances de brasileiros na premiação desta quinta-feira (25) "Ante o exposto, DEFIRO o pedido liminar para determinar a imediata exclusão do nome do requerente no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. A medida deverá ser cumprida pela União até 20/11/2024 e perdurará até o trânsito em julgado destes autos", diz a sentença expedida em favor do cantor. 'Condições degradantes' O nome do cantor Leonardo foi incluído, no dia 7 de outubro, na "lista suja" do trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho. Atualizado semestralmente pela pasta, o documento torna públicos os dados de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravidão. De acordo com o órgão, 176 pessoas foram adicionadas à lista, que totaliza 727 nomes. A responsabilização de Leonardo — nome artístico para Emival Eterno da Costa — aconteceu após uma fiscalização realizada por técnicos do MTE, em novembro de 2023, na Fazenda Talismã, em Jussara (GO), interior de Goiás. Na propriedade avaliada em R$ 60 milhões, mantida e gerida pelo artista, seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, foram encontradas em "condições degradantes", em situação que configura, de acordo com o ministério, a "escravidão contemporânea". Ao GLOBO, à época, o advogado Paulo Vaz afirmou que, mesmo o artista não tendo qualquer responsabilidade com as condições análogas a de escravidão a que estavam submetidos funcionários da Fazenda Talismã, o cantor fez o pagamento de multas para “evitar qualquer discussão”. O caso, referente a uma fiscalização de 2023, teria sido arquivado na sequência aos pagamentos. — Causa muita estranheza em todos nós que o nome do Emival, Leonardo, esteja na lista. É um assunto de 2023, que já havia sido explicado e arquivado — diz Vaz. — Quando fomos chamados para a audiência, efetuamos o pagamento de todas as indenizações e multas. Apesar de não ser responsabilidade do Leonardo, quisemos evitar qualquer discussão em torno disso.
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