Jill Stein, Robert Kennedy Jr. e Chase Oliver: como foi o desempenho dos outros candidatos nas eleições dos EUA?
Juntos, nomes somam mais de 1,5 milhão de votos na disputa americana As eleições presidenciais dos Estados Unidos, que tiveram como grande vencedor o ex-mandatário Donald Trump, foram marcadas pelo embate entre o candidato republicano e a democrata, e atual vice-presidente, Kamala Harris. No entanto, outros nomes correram por fora na disputa: Jill Stein, do Partido Verde, Robert Kennedy Jr., nome independente, e Chase Oliver, do Partido Libertário. Apesar de terem pouca força eleitoral no país, que é amplamente dividido entre os republicanos e os democratas, e não terem chegado perto de formar maioria em nenhum estado, os três candidatos juntos somam cerca de 1,8 milhões de votos na contagem até às 8h (horário de Brasília) desta quarta-feira. Abaixo, confira o desempenho de Trump, Kamala, Jill, Kennedy Jr. e Oliver até as 8h (horário de Brasília) no voto popular: Donald Trump (Partido Republicano) - 70.952.259 votos (51%) Kamala Harris (Partido Democrata) - 66.046.171 votos (47,5%) Jill Stein (Partido Verde) - 610.955 votos (0,4%) Robert Kennedy Jr. (Independente) - 588.736 votos (0,4%) Chase Oliver (Partido Libertário) - 556.798 votos (0,4%) Outros - 311.286 votos (0,2%) * Segundo informações da Associated Press. Jill Stein Jill Stein é veterana como candidata do Partido Verde à Presidência dos EUA. É médica interna formada em Harvard e ex-roqueira de uma banda folk. Defende um salário mínimo de US$ 25 por hora, além da abolição das dívidas estudantis e médicas. Seu mais alto cargo eletivo foi uma cadeira em um organismo municipal em Massachusetts, há mais de uma década. Robert Kennedy Jr. Filho de Bobby Kennedy, pré-candidato democrata à Presidência assassinado em 1968, e herdeiro de uma das famílias mais tradicionais do partido, Robert Kennedy Jr. ampliou sua plataforma política durante a pandemia da Covid-19, quando foi uma das mais ativas vozes do movimento antivacina, e quando abraçou uma longa lista de teorias da conspiração. Em 2023, em uma decisão até certo ponto surpreendente, ele se lançou pré-candidato democrata à Presidência, no momento em que a presença de Biden nas urnas em novembro contra Trump era considerada certa. Em outubro do ano passado, ele desistiu de enfrentar Biden nas primárias e anunciou que concorreria como independente, angariando algum sucesso: no fim de 2023, uma pesquisa nacional da Reuters, em parceria com o instituto Ipsos, chegou a apontá-lo com 14% dos votos. Em agosto, porém, anunciou a suspensão de sua campanha à Casa Branca, um dia após o fim da Convenção Nacional Democrata que consagrou Kamala Harris como rival de Donald Trump em novembro. Na ocasião, pediu a seus apoiadores que votassem no republicano. Chase Oliver Oliver foi o candidato do Partido Libertário após conquistar a nomeação da legenda na sua convenção em maio. Ele, que era democrata, representa um segmento de esquerda da sigla, embora algumas das suas posições sejam conservadoras. Já disse que se tornou politicamente ativo como opositor da guerra do Iraque e descreveu a si próprio como “armado e gay”. O político é contra essencialmente a todas as restrições às armas, queria abolir o Departamento de Educação e apoia uma emenda constitucional que exija orçamentos federais equilibrados - posições muito mais próximas dos republicanos do que dos democratas. Mas também apoia o direito ao aborto (a nível estatal), opõe-se à guerra de Israel em Gaza e queria legalizar a maconha, posições mais frequentemente associadas aos democratas. Em 2022, candidatou-se a um lugar no Senado da Geórgia e obteve cerca de 2% dos votos. * Com informações do New York Times
Juntos, nomes somam mais de 1,5 milhão de votos na disputa americana As eleições presidenciais dos Estados Unidos, que tiveram como grande vencedor o ex-mandatário Donald Trump, foram marcadas pelo embate entre o candidato republicano e a democrata, e atual vice-presidente, Kamala Harris. No entanto, outros nomes correram por fora na disputa: Jill Stein, do Partido Verde, Robert Kennedy Jr., nome independente, e Chase Oliver, do Partido Libertário. Apesar de terem pouca força eleitoral no país, que é amplamente dividido entre os republicanos e os democratas, e não terem chegado perto de formar maioria em nenhum estado, os três candidatos juntos somam cerca de 1,8 milhões de votos na contagem até às 8h (horário de Brasília) desta quarta-feira. Abaixo, confira o desempenho de Trump, Kamala, Jill, Kennedy Jr. e Oliver até as 8h (horário de Brasília) no voto popular: Donald Trump (Partido Republicano) - 70.952.259 votos (51%) Kamala Harris (Partido Democrata) - 66.046.171 votos (47,5%) Jill Stein (Partido Verde) - 610.955 votos (0,4%) Robert Kennedy Jr. (Independente) - 588.736 votos (0,4%) Chase Oliver (Partido Libertário) - 556.798 votos (0,4%) Outros - 311.286 votos (0,2%) * Segundo informações da Associated Press. Jill Stein Jill Stein é veterana como candidata do Partido Verde à Presidência dos EUA. É médica interna formada em Harvard e ex-roqueira de uma banda folk. Defende um salário mínimo de US$ 25 por hora, além da abolição das dívidas estudantis e médicas. Seu mais alto cargo eletivo foi uma cadeira em um organismo municipal em Massachusetts, há mais de uma década. Robert Kennedy Jr. Filho de Bobby Kennedy, pré-candidato democrata à Presidência assassinado em 1968, e herdeiro de uma das famílias mais tradicionais do partido, Robert Kennedy Jr. ampliou sua plataforma política durante a pandemia da Covid-19, quando foi uma das mais ativas vozes do movimento antivacina, e quando abraçou uma longa lista de teorias da conspiração. Em 2023, em uma decisão até certo ponto surpreendente, ele se lançou pré-candidato democrata à Presidência, no momento em que a presença de Biden nas urnas em novembro contra Trump era considerada certa. Em outubro do ano passado, ele desistiu de enfrentar Biden nas primárias e anunciou que concorreria como independente, angariando algum sucesso: no fim de 2023, uma pesquisa nacional da Reuters, em parceria com o instituto Ipsos, chegou a apontá-lo com 14% dos votos. Em agosto, porém, anunciou a suspensão de sua campanha à Casa Branca, um dia após o fim da Convenção Nacional Democrata que consagrou Kamala Harris como rival de Donald Trump em novembro. Na ocasião, pediu a seus apoiadores que votassem no republicano. Chase Oliver Oliver foi o candidato do Partido Libertário após conquistar a nomeação da legenda na sua convenção em maio. Ele, que era democrata, representa um segmento de esquerda da sigla, embora algumas das suas posições sejam conservadoras. Já disse que se tornou politicamente ativo como opositor da guerra do Iraque e descreveu a si próprio como “armado e gay”. O político é contra essencialmente a todas as restrições às armas, queria abolir o Departamento de Educação e apoia uma emenda constitucional que exija orçamentos federais equilibrados - posições muito mais próximas dos republicanos do que dos democratas. Mas também apoia o direito ao aborto (a nível estatal), opõe-se à guerra de Israel em Gaza e queria legalizar a maconha, posições mais frequentemente associadas aos democratas. Em 2022, candidatou-se a um lugar no Senado da Geórgia e obteve cerca de 2% dos votos. * Com informações do New York Times
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