Inteligência artificial é utilizada para garantir a integridade das apostas esportivas
Instituto Brasileiro de Jogo Responsável e as empresas associadas participam da rede de monitoramento da International Betting Integrity Association No final de outubro, o Ministério da Fazenda do Brasil e a Associação Internacional de Integridade em Apostas (Ibia) firmaram um acordo de cooperação. O objetivo é garantir a integridade das apostas esportivas no país, num momento em que as empresas de bet se preparam para cumprir uma nova regulamentação, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2025. A partir dessa data, começam a valer as regras que obrigam essas operadoras a terem licença no país, onde passarão a recolher impostos. A Ibia é uma organização internacional sem fins lucrativos que desde 2005 atua em parceria com órgãos esportivos, reguladores e agências de aplicação da lei, monitorando mais de US$ 300 bilhões por ano em apostas realiza das em mais de 125 marcas. Tem parcerias de compartilhamento de informações com os principais órgãos esportivos do mundo, incluindo a Fédération Internationale de Football Association (Fifa), a União das Federações Euro peias de Futebol (Uefa), a International Tennis Integrity Agency (Itia) e o Comitê Olímpico Inter nacional (COI). É a maior entidade do gênero no planeta e vai atuar em cooperação com o governo no Brasil, um país onde, segundo estimativas, até 2028 deverão ser gerados US$ 34 bilhões em volume de apostas. O Ministério da Fazenda projeta que, com a implementação da regulamentação, a arrecadação de impostos poderá chegar a R$ 3,4 bilhões anuais. Na avaliação de André Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), a colaboração é positiva, dado que as empresas associadas da organização, que respondem por 75% do mercado brasileiro de apostas, são também filiadas à Ibia. O IBJR trabalha em prol do jogo limpo e do entretenimento responsável, de forma a garantir a prevenção e o combate a fraudes, manipulação de resultados e lavagem de dinheiro. — A integridade do jogo é fundamental e inegociável. As maiores bets do Brasil, em linha com o que já praticam em outros países, atuam de forma ativa na identificação de possíveis fraudes para coibir esse tipo de comportamento ilegal e imoral. Defendemos e trabalhamos em prol do jogo limpo e do entretenimento saudável — destaca o diretor-presidente, André Gelfi. NOVAS REGRAS Principal representante de operadores do setor de apostas esportivas no Brasil, o IBJR foi criado em março de 2023 com o propósito de colaborar com a estruturação de um ambiente regulatório seguro para o consumidor, sustentável para o setor e saudável para a economia brasileira. De acordo com o diretor-presidente, o instituto busca seguir as práticas internacionais, fortalecidas pelo Ministério da Fazenda com a regulamentação que entrará em vigor em 1º de janeiro. As novas regras exigem que o apostador seja informado, com transparência, de quanto vai ganhar caso seja premiado. As empresas passam a ser obrigadas a pagar pelo menos 85% em prêmios daquilo que for arrecadado com apostas. Além disso, só poderão atuar no país, exclusivamente utilizando o domínio “.bet. br”, as companhias que se submeterem a auditorias independentes, que geram uma certificação. Também será implementado o reconhecimento facial, com base em uma tecnologia que tem como principal objetivo impedir que menores de idade apos tem nas plataformas, o que é proibido por lei. As empresas de auditoria também vão fiscalizar se as companhias de bets estão obedecendo à determinação de alimentar diariamente com informações o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), uma solução tecnológica desenvolvida pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de permitir a regulação, o monitoramento e a fiscalização desse mercado. A proposta, que tem o apoio do IBJR, é identificar se há operações suspeitas e até comportamento compulsivo dos jogadores. Como afirma Gelfi, as novas regras e o acordo com a Ibia fortalecem a integridade das atividades do setor e a aceleração para a adoção de tecnologias já consolidadas na Europa para monitoramento dos jogos, que, no Brasil, já são utilizadas pelas empresas associadas ao IBJR. — Eventuais movimentações fora do padrão, que podem configurar algum tipo de manipulação de resultado, são apontadas por meio de varreduras feitas por inteligência artificial. Uma vez identificados os casos, é possível acionar as autoridades competentes e as entidades esportivas. Apostas no país passam por varreduras para identificar movimentações fora do padrão Saiba como funciona a rede de monitoramento e alerta, que age como uma ferramenta anticorrupção capaz de detectar atividades suspeitas ou incompatíveis com o perfil do apostador Gelfi afirma que o IBJR e a Ibia compartilham o foco no combate à corrupção nas apostas para proteger a integridade do esporte Divulgação Todas as movimentações realizadas pelas empresas de bet geram dados, que podem ser monitorados com apoio da tecnologia, especialmente a inteligência artificial (IA). É pensand
Instituto Brasileiro de Jogo Responsável e as empresas associadas participam da rede de monitoramento da International Betting Integrity Association No final de outubro, o Ministério da Fazenda do Brasil e a Associação Internacional de Integridade em Apostas (Ibia) firmaram um acordo de cooperação. O objetivo é garantir a integridade das apostas esportivas no país, num momento em que as empresas de bet se preparam para cumprir uma nova regulamentação, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2025. A partir dessa data, começam a valer as regras que obrigam essas operadoras a terem licença no país, onde passarão a recolher impostos. A Ibia é uma organização internacional sem fins lucrativos que desde 2005 atua em parceria com órgãos esportivos, reguladores e agências de aplicação da lei, monitorando mais de US$ 300 bilhões por ano em apostas realiza das em mais de 125 marcas. Tem parcerias de compartilhamento de informações com os principais órgãos esportivos do mundo, incluindo a Fédération Internationale de Football Association (Fifa), a União das Federações Euro peias de Futebol (Uefa), a International Tennis Integrity Agency (Itia) e o Comitê Olímpico Inter nacional (COI). É a maior entidade do gênero no planeta e vai atuar em cooperação com o governo no Brasil, um país onde, segundo estimativas, até 2028 deverão ser gerados US$ 34 bilhões em volume de apostas. O Ministério da Fazenda projeta que, com a implementação da regulamentação, a arrecadação de impostos poderá chegar a R$ 3,4 bilhões anuais. Na avaliação de André Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), a colaboração é positiva, dado que as empresas associadas da organização, que respondem por 75% do mercado brasileiro de apostas, são também filiadas à Ibia. O IBJR trabalha em prol do jogo limpo e do entretenimento responsável, de forma a garantir a prevenção e o combate a fraudes, manipulação de resultados e lavagem de dinheiro. — A integridade do jogo é fundamental e inegociável. As maiores bets do Brasil, em linha com o que já praticam em outros países, atuam de forma ativa na identificação de possíveis fraudes para coibir esse tipo de comportamento ilegal e imoral. Defendemos e trabalhamos em prol do jogo limpo e do entretenimento saudável — destaca o diretor-presidente, André Gelfi. NOVAS REGRAS Principal representante de operadores do setor de apostas esportivas no Brasil, o IBJR foi criado em março de 2023 com o propósito de colaborar com a estruturação de um ambiente regulatório seguro para o consumidor, sustentável para o setor e saudável para a economia brasileira. De acordo com o diretor-presidente, o instituto busca seguir as práticas internacionais, fortalecidas pelo Ministério da Fazenda com a regulamentação que entrará em vigor em 1º de janeiro. As novas regras exigem que o apostador seja informado, com transparência, de quanto vai ganhar caso seja premiado. As empresas passam a ser obrigadas a pagar pelo menos 85% em prêmios daquilo que for arrecadado com apostas. Além disso, só poderão atuar no país, exclusivamente utilizando o domínio “.bet. br”, as companhias que se submeterem a auditorias independentes, que geram uma certificação. Também será implementado o reconhecimento facial, com base em uma tecnologia que tem como principal objetivo impedir que menores de idade apos tem nas plataformas, o que é proibido por lei. As empresas de auditoria também vão fiscalizar se as companhias de bets estão obedecendo à determinação de alimentar diariamente com informações o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), uma solução tecnológica desenvolvida pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de permitir a regulação, o monitoramento e a fiscalização desse mercado. A proposta, que tem o apoio do IBJR, é identificar se há operações suspeitas e até comportamento compulsivo dos jogadores. Como afirma Gelfi, as novas regras e o acordo com a Ibia fortalecem a integridade das atividades do setor e a aceleração para a adoção de tecnologias já consolidadas na Europa para monitoramento dos jogos, que, no Brasil, já são utilizadas pelas empresas associadas ao IBJR. — Eventuais movimentações fora do padrão, que podem configurar algum tipo de manipulação de resultado, são apontadas por meio de varreduras feitas por inteligência artificial. Uma vez identificados os casos, é possível acionar as autoridades competentes e as entidades esportivas. Apostas no país passam por varreduras para identificar movimentações fora do padrão Saiba como funciona a rede de monitoramento e alerta, que age como uma ferramenta anticorrupção capaz de detectar atividades suspeitas ou incompatíveis com o perfil do apostador Gelfi afirma que o IBJR e a Ibia compartilham o foco no combate à corrupção nas apostas para proteger a integridade do esporte Divulgação Todas as movimentações realizadas pelas empresas de bet geram dados, que podem ser monitorados com apoio da tecnologia, especialmente a inteligência artificial (IA). É pensando assim que as empresas associadas ao Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que na maior parte dos casos também atuam em outros mercados de regulamentação madura, têm replicado as estratégias que já utilizam no exterior. — Nossos membros compartilham o objetivo comum de combater a corrupção nas apostas para proteger a integridade do esporte e de seus negócios. A Ibia é a principal voz global sobre integridade para a indústria de apostas licenciadas — diz o diretor-presidente, André Gelfi. De acordo com o executivo, as soluções utilizadas por essas companhias permitem identificar e impedir, por exemplo, manipulações de resultados esportivos, movimentações suspeitas ou incompatíveis com o perfil do apostador, gerando bloqueios de acesso e outras restrições. Isso acontece, segundo a Ibia, porque as apostas diárias passam por varreduras, que identificam movimentações fora do padrão e que podem configurar algum tipo de manipulação. Quando algum caso é detectado, há um alerta para aprofundamento das investigações e aciona mento das autoridades e entidades esportivas. Essas ferramentas tecnológicas também são adotadas em países com regras rígidas para o setor, como a Inglaterra, a Itália e a Austrália. Foram usadas, por exemplo, para identificar atividades do jogador de futebol brasileiro Lucas Paquetá, atleta do time de futebol britânico West Ham. Ele é suspeito de ter provocado propositalmente o recebimento de cartões amarelos em quatro parti das da Premier League, a principal divisão do campeonato inglês, entre novembro de 2022 e agosto de 2023. As ferramentas também foram utiliza das no episódio, ainda em investigação, envolvendo o jogador do Flamengo Bruno Henrique. A mesma tecnologia está disponível no Brasil, por intermédio das associadas do IBJR. — Acreditamos que garantir a confiabilidade e a credibilidade dos dados de eventos esportivos é de suma importância. Há um benefício claro para cada parte envolvida na cadeia de fornecimento de dados em garantir que tais dados sejam um produto de altos níveis de precisão e transparência — finaliza Gelfi. Para saber mais, acesse https://ibjr.org/
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