Indiciado por golpismo, Bolsonaro chora ouvindo ex-ministro tocar sanfona: 'Meu defeito foi jogar limpo'; vídeo
Em publicação nas redes sociais, ex-presidente também diz que, 'se for embora hoje, valeu a pena' O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado pela Polícia Federal na última quinta-feira pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa, publicou um vídeo em que se emociona ao ser homenageado pelo ex-ministro do Turismo Gilson Machado na sanfona. Estratégia de defesa: Bolsonaro vai se reunir com advogados em Brasília após indiciamento por participação em trama golpista 'Todo mundo vibrando': General preso por trama golpista disse em áudio a Cid que Bolsonaro aceitou 'assessoramento'; ouça “Alguns falam que o meu defeito foi jogar limpo num país onde tinha muita coisa escondida, mas valeu a pena. Se eu for embora hoje, valeu a pena”, afirma o ex-mandatário na gravação, chegando a se emocionar. 'Meu defeito foi jogar limpo', diz Bolsonaro Na canção improvisada, o sanfoneiro exalta supostos “feitos” da gestão de Bolsonaro pela região Nordeste, como a transposição do Rio São Francisco, e diz que “o dinheiro do Brasil ia para o povo, e não para Cuba”. “Passa um filme na cabeça da gente. O que foram as eleições, o milagre da vida, montar um ministério, contar com amigos e deixar um legado”, reflete Bolsonaro em seguida. Ex-presidente indiciado O indiciamento de Bolsonaro pela participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado, anunciado pela PF, foi o terceiro ocorrido após ele deixar a Presidência. Também neste ano, a PF já havia apontado sua participação em dois outros supostos esquemas: de fraude em cartões de vacinação e de vendas de joias desviadas do acervo presidencial. Somadas, as penas máximas dos crimes pelos quais o antigo chefe do Executivo foi indiciado nos três casos chegam a 68 anos de prisão. Só no inquérito que aponta uma tentativa de golpe no país, as penas máximas pelos crimes podem chegar a 28 anos de prisão. O relatório final da investigação aponta tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e de tentativa de golpe de Estado, crimes previstos no Código Penal, além de organização criminosa. Penas previstas para cada crime: Tentativa de golpe de Estado: 4 a 12 anos Tentativa de abolição do Estado democrático de direito: 4 a 8 anos Organização criminosa: 3 a 8 anos
Em publicação nas redes sociais, ex-presidente também diz que, 'se for embora hoje, valeu a pena' O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado pela Polícia Federal na última quinta-feira pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa, publicou um vídeo em que se emociona ao ser homenageado pelo ex-ministro do Turismo Gilson Machado na sanfona. Estratégia de defesa: Bolsonaro vai se reunir com advogados em Brasília após indiciamento por participação em trama golpista 'Todo mundo vibrando': General preso por trama golpista disse em áudio a Cid que Bolsonaro aceitou 'assessoramento'; ouça “Alguns falam que o meu defeito foi jogar limpo num país onde tinha muita coisa escondida, mas valeu a pena. Se eu for embora hoje, valeu a pena”, afirma o ex-mandatário na gravação, chegando a se emocionar. 'Meu defeito foi jogar limpo', diz Bolsonaro Na canção improvisada, o sanfoneiro exalta supostos “feitos” da gestão de Bolsonaro pela região Nordeste, como a transposição do Rio São Francisco, e diz que “o dinheiro do Brasil ia para o povo, e não para Cuba”. “Passa um filme na cabeça da gente. O que foram as eleições, o milagre da vida, montar um ministério, contar com amigos e deixar um legado”, reflete Bolsonaro em seguida. Ex-presidente indiciado O indiciamento de Bolsonaro pela participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado, anunciado pela PF, foi o terceiro ocorrido após ele deixar a Presidência. Também neste ano, a PF já havia apontado sua participação em dois outros supostos esquemas: de fraude em cartões de vacinação e de vendas de joias desviadas do acervo presidencial. Somadas, as penas máximas dos crimes pelos quais o antigo chefe do Executivo foi indiciado nos três casos chegam a 68 anos de prisão. Só no inquérito que aponta uma tentativa de golpe no país, as penas máximas pelos crimes podem chegar a 28 anos de prisão. O relatório final da investigação aponta tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e de tentativa de golpe de Estado, crimes previstos no Código Penal, além de organização criminosa. Penas previstas para cada crime: Tentativa de golpe de Estado: 4 a 12 anos Tentativa de abolição do Estado democrático de direito: 4 a 8 anos Organização criminosa: 3 a 8 anos
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