Identidade de adolescente desaparecida nos EUA é confirmada após 51 anos com uso de genealogia e DNA
Através da combinação de evidências de DNA com a genealogia investigativa, investigadores puderam estabelecer conexões biológicas sobre o caso A polícia da Pensilvânia identificou os restos mortais de Ruth Elizabeth Brenneman, uma adolescente de 14 anos desaparecida em 1973, graças a avanços na tecnologia de DNA e pesquisa genealógica. O caso, que permaneceu sem solução por mais de cinco décadas, começou a ser desvendado em 2016, quando os restos foram exumados de um cemitério na cidade de Lebanon para coleta de material genético. Entenda: Japão tem polícia de 'achados e perdidos' que devolve chaves, guarda-chuvas e até animais de estimação Leia mais: Destruição de asteroide pode ser a resposta para a existência de luas e anéis em Marte; entenda Os restos mortais foram encontrados por guardas florestais em uma área arborizada no município de Union, cobertos por uma lona plástica e vegetação. À época, investigadores determinaram que se tratava de uma jovem branca, com cabelos longos castanhos ou loiros, mas não conseguiram identificá-la. A causa da morte foi considerada indeterminada. Ruth desapareceu no início do ano letivo de 1973, em York, Pensilvânia, e nunca retornou para casa. O corpo foi descoberto cerca de 80 km ao norte de sua cidade natal. Não há registros de que tenha sido oficialmente declarada morta ou mesmo reportada como desaparecida, segundo a polícia estadual. Processo de identificação O trabalho de identificação avançou nos últimos meses, mediante entrevistas com familiares e análises de artigos antigos e documentos judiciais. Além disso, a genealogia investigativa, que combina evidências de DNA e genealogia tradicional para estabelecer conexões biológicas, foi decisiva no caso. “Uma vez que você faz contato com a família, é aquele momento em que se percebe quem eles estavam procurando o tempo todo”, afirmou o policial Ian Keck em entrevista coletiva. Para a família de Ruth, a descoberta trouxe algum alívio. “Seu trabalho nos deu um pouco de encerramento sobre questões que perduraram por 51 anos”, declararam em nota. Embora haja suspeitas em torno das circunstâncias da morte, o caso ainda está sob investigação. As autoridades buscam reconstruir os últimos movimentos da adolescente, incluindo se ela chegou ou não à escola no dia em que desapareceu. “Há outro capítulo nesta investigação, e ainda não acabou, então precisamos continuar avançando”, destacou Keck. A polícia estadual oferece uma recompensa de US$ 5 mil por informações que ajudem a solucionar o caso. O sargento Josh Lacey indicou que o possível homicídio ainda está sob avaliação pelo escritório do legista.
Através da combinação de evidências de DNA com a genealogia investigativa, investigadores puderam estabelecer conexões biológicas sobre o caso A polícia da Pensilvânia identificou os restos mortais de Ruth Elizabeth Brenneman, uma adolescente de 14 anos desaparecida em 1973, graças a avanços na tecnologia de DNA e pesquisa genealógica. O caso, que permaneceu sem solução por mais de cinco décadas, começou a ser desvendado em 2016, quando os restos foram exumados de um cemitério na cidade de Lebanon para coleta de material genético. Entenda: Japão tem polícia de 'achados e perdidos' que devolve chaves, guarda-chuvas e até animais de estimação Leia mais: Destruição de asteroide pode ser a resposta para a existência de luas e anéis em Marte; entenda Os restos mortais foram encontrados por guardas florestais em uma área arborizada no município de Union, cobertos por uma lona plástica e vegetação. À época, investigadores determinaram que se tratava de uma jovem branca, com cabelos longos castanhos ou loiros, mas não conseguiram identificá-la. A causa da morte foi considerada indeterminada. Ruth desapareceu no início do ano letivo de 1973, em York, Pensilvânia, e nunca retornou para casa. O corpo foi descoberto cerca de 80 km ao norte de sua cidade natal. Não há registros de que tenha sido oficialmente declarada morta ou mesmo reportada como desaparecida, segundo a polícia estadual. Processo de identificação O trabalho de identificação avançou nos últimos meses, mediante entrevistas com familiares e análises de artigos antigos e documentos judiciais. Além disso, a genealogia investigativa, que combina evidências de DNA e genealogia tradicional para estabelecer conexões biológicas, foi decisiva no caso. “Uma vez que você faz contato com a família, é aquele momento em que se percebe quem eles estavam procurando o tempo todo”, afirmou o policial Ian Keck em entrevista coletiva. Para a família de Ruth, a descoberta trouxe algum alívio. “Seu trabalho nos deu um pouco de encerramento sobre questões que perduraram por 51 anos”, declararam em nota. Embora haja suspeitas em torno das circunstâncias da morte, o caso ainda está sob investigação. As autoridades buscam reconstruir os últimos movimentos da adolescente, incluindo se ela chegou ou não à escola no dia em que desapareceu. “Há outro capítulo nesta investigação, e ainda não acabou, então precisamos continuar avançando”, destacou Keck. A polícia estadual oferece uma recompensa de US$ 5 mil por informações que ajudem a solucionar o caso. O sargento Josh Lacey indicou que o possível homicídio ainda está sob avaliação pelo escritório do legista.
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