Governador cobra alívio de dívida do Rio com União e ajuda federal para segurança

Crítica ao Governo Federal foi feita durante evento sobre balanço da presidência brasileira do G20, organizado pelos jornais GLOBO, Valor e rádio CBN O governador Cláudio Castro aproveitou um evento sobre balanço da presidência brasileira do G20, nesta quarta-feira, para fazer cobranças ao governo federal. Ele afirmou que é preciso colocar em prática os temas discutidos na Cúpula dos Líderes, que ocorreu nesta semana, no Rio, e ressaltou que a dívida do estado com a União impacta a pobreza da população. Cobrou ainda ajuda na área de segurança, especificamente no monitoramento de armas provenientes de outros países. Tecnologia: Helicóptero que Biden trouxe ao G20 tem sistema de defesa avançado e tecnologia contra mísseis Cidade cheia: Entorno do hotel Fairmont vira ‘point’ das delegações do G20 — O Brasil, durante muito tempo, também se especializou em assinar documentos, tratados, papéis, memorandos, e a gente, muitas vezes, tem dificuldade de cumprir aquilo que foi escrito. A credibilidade só será mantida se o Brasil entender que é fundamental que muitas coisas discutidas aqui sejam colocadas em prática — disse o governador. Castro participou do evento "O que esperar pós-G20?", promovido pelos jornais O GLOBO, Valor e rádio CBN. Segundo ele, os estados endividados ficam sem condições de investimento e são "fabricadores de fome e pobreza". — Nós estamos discutindo há dois anos, no Rio de Janeiro, uma dívida de quase R$ 200 bilhões. Dos quatro estados que mais mandam dinheiro para a União, três estão em regime de recuperação fiscal, com dívidas impagáveis e indexadores inviáveis. Isso é, sim, o fomentador da pobreza, da fome, da falta de desenvolvimento. Quem dera se o Brasil fosse generoso com os entes subnacionais como é com os entes internacionais — disparou o governador. Na Cúpula dos Líderes do G20, foi aprovada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que recebeu adesão de mais de 80 países e vai canalizar recursos para reduzir as desigualdades. Castro também criticou o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ter tratado do tema da segurança e do monitoramento de armas com outros presidentes durante o G20, no Rio. — Que triste que o presidente Lula tenha perdido a oportunidade de chamar o presidente dos Estados Unidos e o presidente da Alemanha para discutir como será esse monitoramento de armas no mundo inteiro. Armas que estão matando as nossas famílias. Eu faço um clamor ao presidente Lula: converse com a sua diplomacia. Precisa ir ao Paraguai, à Colômbia, à Venezuela e cobrar que esse monitoramento de armas aconteça. De acordo com o governador, só neste ano a Polícia Militar apreendeu 580 fuzis. Segundo ele, 90% desse armamento foi fabricado nos Estados Unidos e entrou no Brasil via Paraguai, Colômbia ou Venezuela. Durante o evento, o governador Cláudio Castro afirmou que o sucesso do G20 reforça a capacidade do Rio de continuar recebendo eventos de grande porte. — Quando pensamos em um evento como esse, é claro que consideramos o legado histórico. Há uma perspectiva de legado de um estado que, apesar de suas imperfeições, está pronto para receber grandes eventos. Temos a capacidade de fazer bem feito, bonito e com qualidade — afirmou. O projeto G20 no Brasil tem o Governo do Estado do Rio de Janeiro como estado anfitrião, Rio capital do G20 como cidade anfitriã, patrocínio de JBS e Engie, apoio do BNDES e L’Oreal e realização dos jornais O GLOBO, Valor Econômico e rádio CBN.

Nov 20, 2024 - 18:35
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Governador cobra alívio de dívida do Rio com União e ajuda federal para segurança

Crítica ao Governo Federal foi feita durante evento sobre balanço da presidência brasileira do G20, organizado pelos jornais GLOBO, Valor e rádio CBN O governador Cláudio Castro aproveitou um evento sobre balanço da presidência brasileira do G20, nesta quarta-feira, para fazer cobranças ao governo federal. Ele afirmou que é preciso colocar em prática os temas discutidos na Cúpula dos Líderes, que ocorreu nesta semana, no Rio, e ressaltou que a dívida do estado com a União impacta a pobreza da população. Cobrou ainda ajuda na área de segurança, especificamente no monitoramento de armas provenientes de outros países. Tecnologia: Helicóptero que Biden trouxe ao G20 tem sistema de defesa avançado e tecnologia contra mísseis Cidade cheia: Entorno do hotel Fairmont vira ‘point’ das delegações do G20 — O Brasil, durante muito tempo, também se especializou em assinar documentos, tratados, papéis, memorandos, e a gente, muitas vezes, tem dificuldade de cumprir aquilo que foi escrito. A credibilidade só será mantida se o Brasil entender que é fundamental que muitas coisas discutidas aqui sejam colocadas em prática — disse o governador. Castro participou do evento "O que esperar pós-G20?", promovido pelos jornais O GLOBO, Valor e rádio CBN. Segundo ele, os estados endividados ficam sem condições de investimento e são "fabricadores de fome e pobreza". — Nós estamos discutindo há dois anos, no Rio de Janeiro, uma dívida de quase R$ 200 bilhões. Dos quatro estados que mais mandam dinheiro para a União, três estão em regime de recuperação fiscal, com dívidas impagáveis e indexadores inviáveis. Isso é, sim, o fomentador da pobreza, da fome, da falta de desenvolvimento. Quem dera se o Brasil fosse generoso com os entes subnacionais como é com os entes internacionais — disparou o governador. Na Cúpula dos Líderes do G20, foi aprovada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que recebeu adesão de mais de 80 países e vai canalizar recursos para reduzir as desigualdades. Castro também criticou o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ter tratado do tema da segurança e do monitoramento de armas com outros presidentes durante o G20, no Rio. — Que triste que o presidente Lula tenha perdido a oportunidade de chamar o presidente dos Estados Unidos e o presidente da Alemanha para discutir como será esse monitoramento de armas no mundo inteiro. Armas que estão matando as nossas famílias. Eu faço um clamor ao presidente Lula: converse com a sua diplomacia. Precisa ir ao Paraguai, à Colômbia, à Venezuela e cobrar que esse monitoramento de armas aconteça. De acordo com o governador, só neste ano a Polícia Militar apreendeu 580 fuzis. Segundo ele, 90% desse armamento foi fabricado nos Estados Unidos e entrou no Brasil via Paraguai, Colômbia ou Venezuela. Durante o evento, o governador Cláudio Castro afirmou que o sucesso do G20 reforça a capacidade do Rio de continuar recebendo eventos de grande porte. — Quando pensamos em um evento como esse, é claro que consideramos o legado histórico. Há uma perspectiva de legado de um estado que, apesar de suas imperfeições, está pronto para receber grandes eventos. Temos a capacidade de fazer bem feito, bonito e com qualidade — afirmou. O projeto G20 no Brasil tem o Governo do Estado do Rio de Janeiro como estado anfitrião, Rio capital do G20 como cidade anfitriã, patrocínio de JBS e Engie, apoio do BNDES e L’Oreal e realização dos jornais O GLOBO, Valor Econômico e rádio CBN.

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