Galípolo tem maior votação para presidência do BC no Senado desde Chico Lopes
Economista indicado por Lula teve 66 votos a favor O economista Gabriel Galípolo teve a maior votação para a presidência do Banco Central (BC) desde a indicação de Chico Lopes por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Galípolo teve 66 votos favoráveis e 5 contra. No caso de Lopes, foram 67 votos a favor e 3 contrários. Fim de mandato: Galípolo vai influenciar na escolha dos três novos diretores do BC Sabatina: Galípolo nega pressão de Lula por Selic: 'Já cortei, subi e mantive os juros' Mas Chico Lopes ficou no cargo por menos de um mês. Assumiu no dia 13 de janeiro, elevando o teto das cotações do dólar. Depois, socorreu bancos, a desvalorização do real não conseguiu ser contida pelo BC, que passou a adotar o câmbio flutuante. Desgastado com a evolução dos acontecimentos, Lopes pediu demissão do BC em 1º de fevereiro. Chico Lopes Foram 67 votos a 3 Ficou no cargo apenas em janeiro de 1999 Arminio Fraga Foi indicado no início do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Após uma sabatina que durou nove horas — com mais de 100 perguntas feitas por 39 senadores —, o economista foi aprovado por 57 votos a favor e 20 contrários. Fraga exerceu a presidência do Banco Central entre março de 1999 e janeiro de 2003. Henrique Meirelles Por um acordo entre PT e PSDB na transição de governo, Meirelles teve sua indicação assinada por Fernando Henrique Cardoso, na conclusão do seu mandato, em 2002. No plenário, foi aprovado por 39 a 12. Ele chefiou o banco entre o final de 2002 e o começo de 2011. Alexandre Tombini Alexandre Tombini assumiu o Banco Central na gestão da presidente Dilma Rousseff. No plenário, conseguiu 37 votos a favor e 7 contrários. Tombini chefiou o BC entre 2011 e 2016, quando deixou o cargo após uma crise econômica e política. Ilan Goldfajn O economista Ilan Goldfajn foi indicado para comandar o Banco Central durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Sua indicação partiu do vice-presidente Michel Temer, que depois assumiria o cargo de presidente em definitivo. Goldfajn teve seu nome aprovado por 56 votos a favor e 13 contrários no plenário. Ele ficou no cargo até fevereiro de 2019, quando passou a presidência do BC para Campos Neto. Roberto Campos Neto Indicado por Jair Bolsonaro, o atual presidente do BC obteve 55 votos a favor e 6 contrários.
Economista indicado por Lula teve 66 votos a favor O economista Gabriel Galípolo teve a maior votação para a presidência do Banco Central (BC) desde a indicação de Chico Lopes por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Galípolo teve 66 votos favoráveis e 5 contra. No caso de Lopes, foram 67 votos a favor e 3 contrários. Fim de mandato: Galípolo vai influenciar na escolha dos três novos diretores do BC Sabatina: Galípolo nega pressão de Lula por Selic: 'Já cortei, subi e mantive os juros' Mas Chico Lopes ficou no cargo por menos de um mês. Assumiu no dia 13 de janeiro, elevando o teto das cotações do dólar. Depois, socorreu bancos, a desvalorização do real não conseguiu ser contida pelo BC, que passou a adotar o câmbio flutuante. Desgastado com a evolução dos acontecimentos, Lopes pediu demissão do BC em 1º de fevereiro. Chico Lopes Foram 67 votos a 3 Ficou no cargo apenas em janeiro de 1999 Arminio Fraga Foi indicado no início do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Após uma sabatina que durou nove horas — com mais de 100 perguntas feitas por 39 senadores —, o economista foi aprovado por 57 votos a favor e 20 contrários. Fraga exerceu a presidência do Banco Central entre março de 1999 e janeiro de 2003. Henrique Meirelles Por um acordo entre PT e PSDB na transição de governo, Meirelles teve sua indicação assinada por Fernando Henrique Cardoso, na conclusão do seu mandato, em 2002. No plenário, foi aprovado por 39 a 12. Ele chefiou o banco entre o final de 2002 e o começo de 2011. Alexandre Tombini Alexandre Tombini assumiu o Banco Central na gestão da presidente Dilma Rousseff. No plenário, conseguiu 37 votos a favor e 7 contrários. Tombini chefiou o BC entre 2011 e 2016, quando deixou o cargo após uma crise econômica e política. Ilan Goldfajn O economista Ilan Goldfajn foi indicado para comandar o Banco Central durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Sua indicação partiu do vice-presidente Michel Temer, que depois assumiria o cargo de presidente em definitivo. Goldfajn teve seu nome aprovado por 56 votos a favor e 13 contrários no plenário. Ele ficou no cargo até fevereiro de 2019, quando passou a presidência do BC para Campos Neto. Roberto Campos Neto Indicado por Jair Bolsonaro, o atual presidente do BC obteve 55 votos a favor e 6 contrários.
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