Fuad Noman chama ditadura militar de 'revolução' e recebe críticas de adversários: 'Trágico'
Em confronto com a deputada federal Duda Salabert (PDT), prefeito foi questionado sobre sua carreira militar O prefeito Fuad Noman (PSD) se tornou alvo de repúdio geral no debate da Globo promovido nesta quinta-feira ao chamar a ditadura de 1964 de revolução. A declaração ocorreu após uma pergunta da deputada federal Duda Salabert (PDT) sobre sua trajetória. Após o prefeito não citar sua carreira militar, insinuou que ele teria conexão com o golpe. Goiânia: Candidatos de direita usam debate para polarizar com delegada do PT Belém: Sede da COP-30, evento climático vira tema do debate — Ele (Fuad Noman) serviu e trabalhou no Exército no período duro da Ditadura Militar. E o senhor serviu no décimo segundo batalhão, que segundo a Comissão da Verdade, houve tortura. O senhor se arrepende deste período? — questionou. A candidata também disse que Fuad tem em seu gabinete na prefeitura um quadro com uma foto do seu tempo no exército e uma reprodução de uma “referência elogiosa” concedida pelo então comandante da Primeira Companhia de Fuzileiros do 12º Regimento de Infantaria. Fuad respondeu que não teve participação na ditadura militar, mas chamou o período de revolução: — Eu quero dizer claramente é que minha história é limpa. Se você olhar as histórias da revolução, não vai achar meu nome porque nunca participei de nada de ditadura. No bloco seguinte, Duda retornou ao tema, ao corrigir o prefeito de que não houve um revolução em 1964, mas uma ditadura. Gabriel Azevedo, posteriormente, engrossou o coro e fez um repúdio por o prefeito ter chamado o golpe de evolução. No terceiro bloco, a ditadura militar voltou a ser tratado pela pedetista em dobradinha improvável com o deputado estadual Mauro Tramonte. O candidato do Republicanos questionou a adversária sobre o apoio que Fuad Noman tem do ex-governador Aécio Neves (PSDB). — Pior do que o Aécio Neves foi o período ditatorial deste país. E é trágico o prefeito de uma das maiores capitais do país relativizar e chamar de revolução — iniciou Duda, que condenou o movimento de voto útil no prefeito — É trágico ver que, mesmo com essa resolução, setores do nosso segmento pedindo voto útil para ele. Na semana passada, militantes do PV, PCdoB e PSOL fizeram um manifesto de apoio a Fuad. O movimento tem como objetivo tentar impedir um segundo turno entre dois candidatos da direita, Tramonte e Engler. Enquanto um é apoiado pelo governador Romeu Zema (Novo), o outro tem a benção do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vice de petista reage Fora do debate, a vice do candidato Rogério Correia (PT), a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) criticou a fala do prefeito em suas redes sociais. "Revolução e não ditadura. Negação a tortura. Uma foto do batalhão mais violento em seu gabinete", escreveu. Em seguida, assim como Duda, Bella criticou o movimento da esquerda com Fuad: "Esse é o voto inútil que está sendo disseminado. As coisas reveladas hoje no debate da globo e fica mais uma vez a pergunta. Isso ajuda a quem?", questionou.
Em confronto com a deputada federal Duda Salabert (PDT), prefeito foi questionado sobre sua carreira militar O prefeito Fuad Noman (PSD) se tornou alvo de repúdio geral no debate da Globo promovido nesta quinta-feira ao chamar a ditadura de 1964 de revolução. A declaração ocorreu após uma pergunta da deputada federal Duda Salabert (PDT) sobre sua trajetória. Após o prefeito não citar sua carreira militar, insinuou que ele teria conexão com o golpe. Goiânia: Candidatos de direita usam debate para polarizar com delegada do PT Belém: Sede da COP-30, evento climático vira tema do debate — Ele (Fuad Noman) serviu e trabalhou no Exército no período duro da Ditadura Militar. E o senhor serviu no décimo segundo batalhão, que segundo a Comissão da Verdade, houve tortura. O senhor se arrepende deste período? — questionou. A candidata também disse que Fuad tem em seu gabinete na prefeitura um quadro com uma foto do seu tempo no exército e uma reprodução de uma “referência elogiosa” concedida pelo então comandante da Primeira Companhia de Fuzileiros do 12º Regimento de Infantaria. Fuad respondeu que não teve participação na ditadura militar, mas chamou o período de revolução: — Eu quero dizer claramente é que minha história é limpa. Se você olhar as histórias da revolução, não vai achar meu nome porque nunca participei de nada de ditadura. No bloco seguinte, Duda retornou ao tema, ao corrigir o prefeito de que não houve um revolução em 1964, mas uma ditadura. Gabriel Azevedo, posteriormente, engrossou o coro e fez um repúdio por o prefeito ter chamado o golpe de evolução. No terceiro bloco, a ditadura militar voltou a ser tratado pela pedetista em dobradinha improvável com o deputado estadual Mauro Tramonte. O candidato do Republicanos questionou a adversária sobre o apoio que Fuad Noman tem do ex-governador Aécio Neves (PSDB). — Pior do que o Aécio Neves foi o período ditatorial deste país. E é trágico o prefeito de uma das maiores capitais do país relativizar e chamar de revolução — iniciou Duda, que condenou o movimento de voto útil no prefeito — É trágico ver que, mesmo com essa resolução, setores do nosso segmento pedindo voto útil para ele. Na semana passada, militantes do PV, PCdoB e PSOL fizeram um manifesto de apoio a Fuad. O movimento tem como objetivo tentar impedir um segundo turno entre dois candidatos da direita, Tramonte e Engler. Enquanto um é apoiado pelo governador Romeu Zema (Novo), o outro tem a benção do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vice de petista reage Fora do debate, a vice do candidato Rogério Correia (PT), a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) criticou a fala do prefeito em suas redes sociais. "Revolução e não ditadura. Negação a tortura. Uma foto do batalhão mais violento em seu gabinete", escreveu. Em seguida, assim como Duda, Bella criticou o movimento da esquerda com Fuad: "Esse é o voto inútil que está sendo disseminado. As coisas reveladas hoje no debate da globo e fica mais uma vez a pergunta. Isso ajuda a quem?", questionou.
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