Fóssil recém-descoberto de pterossauro com envergadura de 2 metros revela etapa crucial na evolução de répteis voadores; entenda
O 'Skiphosoura bavarica' é a representação de um passo além daquele dado pela descoberta do Darwinopterus, em 2010 Pesquisadores da universidade Queen Mary, em Londres, na Inglaterra, descobriram um fóssil que pode lançar luz sobre informações importantes para a compreensão do processo evolutivo dos répteis voadores, conhecidos como pterossauros. A nova espécie, chamada Skiphosoura bavarica, ajuda a entender como os pterossauros evoluíram de suas formas primitivas e se tornaram gigantes voadores durante a pré-história. Trufa branca: 'Ouro' da Itália, cogumelo é ameaçado pelas mudanças no clima Estudo: Robô chinês encontra sinais de um oceano extinto em Marte As descobertas alcançadas pela equipe do paleontólogo David Hone foram publicadas nesta segunda-feira, na revista científica Current Biology. Descoberto no sul da Alemanha, o fóssil do Skiphosoura tem um esqueleto quase completo e bem preservado com aproximadamente 2 metros de envergadura. Entre os traços marcantes da espécie recém-conhecida estão a cauda "curta, rígida e em forma de espada". E aí está a origem do nome, que, traduzido, significa "cauda de espada da Baviera". — É uma descoberta incrível. Ela realmente nos ajuda a entender como esses incríveis animais voadores viviam e evoluíam. Esperamos que este estudo inspire mais pesquisas sobre essa importante transição evolutiva — disse o Dr. Hone em publicação da universidade Queen Mary. O que é um pterossauro? Parentes bem próximos dos dinossauros, os pterossauros foram os primeiros vertebrados a conseguir alcançar voo. As espécies mais antigas tinham envergadura aproximada de 2 metros. Com o passar dos anos, evoluíram para formas gigantes, com envergaduras que chegavam a cerca de 10 metros. Durante muito tempo, segundo os pesquisadores da universidade de Queen Mary, os cientistas dividiram os pterossauros em dois grupos: os não-pterodactiloides — com cabeças curtas, caudas longas e estruturas específicas nas asas e dedos; e os pterodactiloides — com cabeças maiores, caudas mais curtas e outras adaptações corporais para garantir a eficiência do voo. Algumas espécies intermediárias mostram, por exemplo, como a cabeça e o pescoço foram as primeiras partes do corpo a evoluirem. Entre essas espécies, está o Darwinopterus, descoberto na década de 2010. Um passo além O Skiphosoura, no entanto, é a representação de um passo além daquele dado pela descoberta do Darwinopterus. A cabeça dele é semelhante à dos pterodactiloides. O pulso, a cauda e o pé, porém, exibem mais características da transição. Assim, os pesquisadores conseguem rastrear quais foram, gradualmente, as adaptações que permitiram o aumento da envergadura dos pterossauros. No estudo comandado pelo Dr. Hone, também foi reconstituída uma árvore genealógica evolutiva dos pterossauros. O Skiphosoura ficou posicionado entre o Darwinopterus e os pterodactiloides verdadeiros. Um pterossauro escocês chamado Dearc também foi identificado como um intermediário-chave entre os primeiros pterossauros e o Darwinopterus. A reconstrução dessa história evolutiva forma uma sequência quase completa sobre os pterossauros, e detalha a evolução da espécie ao longo do tempo.
O 'Skiphosoura bavarica' é a representação de um passo além daquele dado pela descoberta do Darwinopterus, em 2010 Pesquisadores da universidade Queen Mary, em Londres, na Inglaterra, descobriram um fóssil que pode lançar luz sobre informações importantes para a compreensão do processo evolutivo dos répteis voadores, conhecidos como pterossauros. A nova espécie, chamada Skiphosoura bavarica, ajuda a entender como os pterossauros evoluíram de suas formas primitivas e se tornaram gigantes voadores durante a pré-história. Trufa branca: 'Ouro' da Itália, cogumelo é ameaçado pelas mudanças no clima Estudo: Robô chinês encontra sinais de um oceano extinto em Marte As descobertas alcançadas pela equipe do paleontólogo David Hone foram publicadas nesta segunda-feira, na revista científica Current Biology. Descoberto no sul da Alemanha, o fóssil do Skiphosoura tem um esqueleto quase completo e bem preservado com aproximadamente 2 metros de envergadura. Entre os traços marcantes da espécie recém-conhecida estão a cauda "curta, rígida e em forma de espada". E aí está a origem do nome, que, traduzido, significa "cauda de espada da Baviera". — É uma descoberta incrível. Ela realmente nos ajuda a entender como esses incríveis animais voadores viviam e evoluíam. Esperamos que este estudo inspire mais pesquisas sobre essa importante transição evolutiva — disse o Dr. Hone em publicação da universidade Queen Mary. O que é um pterossauro? Parentes bem próximos dos dinossauros, os pterossauros foram os primeiros vertebrados a conseguir alcançar voo. As espécies mais antigas tinham envergadura aproximada de 2 metros. Com o passar dos anos, evoluíram para formas gigantes, com envergaduras que chegavam a cerca de 10 metros. Durante muito tempo, segundo os pesquisadores da universidade de Queen Mary, os cientistas dividiram os pterossauros em dois grupos: os não-pterodactiloides — com cabeças curtas, caudas longas e estruturas específicas nas asas e dedos; e os pterodactiloides — com cabeças maiores, caudas mais curtas e outras adaptações corporais para garantir a eficiência do voo. Algumas espécies intermediárias mostram, por exemplo, como a cabeça e o pescoço foram as primeiras partes do corpo a evoluirem. Entre essas espécies, está o Darwinopterus, descoberto na década de 2010. Um passo além O Skiphosoura, no entanto, é a representação de um passo além daquele dado pela descoberta do Darwinopterus. A cabeça dele é semelhante à dos pterodactiloides. O pulso, a cauda e o pé, porém, exibem mais características da transição. Assim, os pesquisadores conseguem rastrear quais foram, gradualmente, as adaptações que permitiram o aumento da envergadura dos pterossauros. No estudo comandado pelo Dr. Hone, também foi reconstituída uma árvore genealógica evolutiva dos pterossauros. O Skiphosoura ficou posicionado entre o Darwinopterus e os pterodactiloides verdadeiros. Um pterossauro escocês chamado Dearc também foi identificado como um intermediário-chave entre os primeiros pterossauros e o Darwinopterus. A reconstrução dessa história evolutiva forma uma sequência quase completa sobre os pterossauros, e detalha a evolução da espécie ao longo do tempo.
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