Declaração final do G20 condena guerra na Ucrânia sem citar Rússia
Texto foi negociado até o último momento para evitar boicote de Moscou Os líderes do G20 chegaram a um acordo sobre a declaração final do encontro no Rio. O consenso foi fechado pouco depois das 19h desta segunda-feira, depois de dias de negociação intensa. O texto empacou numa queda de braço sobre o parágrafo que trata da Guerra na Ucrânia. Os países europeus pressionavam por uma condenação mais explícita aos ataques russos. O governo brasileiro resistia à reabertura do texto pré-acordado para evitar um boicote de Moscou à declaração. Depois de uma longa negociação, os países chegaram a um texto comum com a seguinte fórmula: o G20 condena a guerra na Ucrânia e seus impactos na economia global e nas cadeias de suprimento. Mas não cita a Rússia, que iniciou o conflito armado ao invadir do país vizinho. No parágrafo sobre a guerra no Oriente Médio, os líderes do G20 adotaram a mesma tática. A declaração manifesta “profunda preocupação” com a crise humanitária e a escalada do conflito no Líbano, mas não faz uma condenação direta dos ataques de Israel. O texto só cita o país ao dizer que o G20 apoia a solução de dois Estados, em que Israel e Palestina convivam em paz e respeitem as resoluções das Nações Unidas.
Texto foi negociado até o último momento para evitar boicote de Moscou Os líderes do G20 chegaram a um acordo sobre a declaração final do encontro no Rio. O consenso foi fechado pouco depois das 19h desta segunda-feira, depois de dias de negociação intensa. O texto empacou numa queda de braço sobre o parágrafo que trata da Guerra na Ucrânia. Os países europeus pressionavam por uma condenação mais explícita aos ataques russos. O governo brasileiro resistia à reabertura do texto pré-acordado para evitar um boicote de Moscou à declaração. Depois de uma longa negociação, os países chegaram a um texto comum com a seguinte fórmula: o G20 condena a guerra na Ucrânia e seus impactos na economia global e nas cadeias de suprimento. Mas não cita a Rússia, que iniciou o conflito armado ao invadir do país vizinho. No parágrafo sobre a guerra no Oriente Médio, os líderes do G20 adotaram a mesma tática. A declaração manifesta “profunda preocupação” com a crise humanitária e a escalada do conflito no Líbano, mas não faz uma condenação direta dos ataques de Israel. O texto só cita o país ao dizer que o G20 apoia a solução de dois Estados, em que Israel e Palestina convivam em paz e respeitem as resoluções das Nações Unidas.
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