Datafolha: Marçal é mais rejeitado entre mulheres, eleitores pretos e com ensino superior completo
Ex-coach enfrenta na reta final da campanha alto percentual de pessoas que não votariam nele de jeito nenhum Às vésperas das eleições 2024, o alto índice de rejeição do ex-coach Pablo Marçal (PRTB) é encabeçado pelas mulheres, eleitores autodeclarados pretos e com ensino superior completo, mostra a última pesquisa Datafolha para a prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira. Em relação à população geral, o índice oscilou cinco pontos para cima em uma semana, atingindo 53% do público entrevistado, o maior percentual alcançado desde o início da campanha. Exclusivo: Marçal fez o dobro de ataques que seus adversários em debates, mostra análise inédita com IA Datafolha: Boulos empata com Nunes entre os mais pobres e com Marçal no segmento de alta renda Somente entre as mulheres, por exemplo, a rejeição à candidatura de Marçal chega a 59%, seis pontos percentuais a mais em comparação aos 53% observados no levantamento anterior. Já entre os homens, o percentual de eleitores que dizem não votar de jeito nenhum no ex-coach é de 47%, a três dias do primeiro turno. Considerado abaixo do esperado desde o início da campanha, o desempenho do empresário entre as mulheres tem se transformado em munição para os adversários. Durante o debate da TV Globo, no último encontro de candidatos antes do primeiro turno, Guilherme Boulos (PSOL) levantou a temperatura da discussão ao abordar o tema no final do terceiro bloco. Em crítica ao discurso e às posturas do ex-coach, o psolista afirmou que Marçal "odeia mulheres". 'Comunista de iPhone', toxicológico e 'gesso cenográfico': nove pontos para entender o debate da Globo em SP O assunto também veio à tona no início da semana, quando, em uma troca de farpas com a deputada Tabata Amaral (PSB) durante o debate da Folha de S. Paulo, ele disse que "mulher não vota em mulher". A frase foi considerada preconceituosa pela candidata, que mencionou também a alta rejeição dele entre o público feminino. Na ocasião, o ex-coach ainda disse que a população negra não votaria em candidatos negros, mas citou sua vice, Antonia de Jesus, dizendo que ela é uma mulher negra. Apesar da investida, Marçal é rejeitado por 60% do eleitorado que se autodeclara preto, cinco pontos percentuais acima do índice contabilizado entre brancos (55%) e 12 a mais que o registrado entre pardos (48%). Os recortes da pesquisa Datafolha também mostram que a rejeição de Marçal alcança a máxima (60%) entre o público com ensino superior completo, um aumento de quatro pontos percentuais em uma semana. O índice de eleitores que afirmam que não votariam nele de jeito nenhum cresceu, em uma semana, seis pontos percentuais entre os que têm até o ensino fundamental e o ensino médio, registrando agora 50% e 49%, respectivamente. Rejeição de adversários na reta final da campanha Em segundo lugar no ranking de maiores rejeições, aparece José Luiz Datena (PSDB), marcado por ter agredido Marçal com uma cadeira em um dos debates ao longo da campanha. O apresentador de TV não é opção de voto para 39%, mesmo patamar alcançado por Boulos, que soma índice de 38%. No caso do psolista, não houve variação significativa ao longo da disputa. Em agosto, eram 35% que o rejeitavam. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) não seria escolhido por 23%, enquanto Tabata soma 14%. Apesar de ser o principal alvo dos rivais por ser candidato à reeleição, Nunes tem conseguido manter sua rejeição em patamar mais baixo que a dos outros principais nomes em São Paulo. O Datafolha entrevistou 1.806 eleitores entre terça e quinta-feira. A pesquisa foi contratada pela TV Globo junto ao jornal “Folha de S.Paulo” e está registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-09329/2024. A margem de erro de é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos.
Ex-coach enfrenta na reta final da campanha alto percentual de pessoas que não votariam nele de jeito nenhum Às vésperas das eleições 2024, o alto índice de rejeição do ex-coach Pablo Marçal (PRTB) é encabeçado pelas mulheres, eleitores autodeclarados pretos e com ensino superior completo, mostra a última pesquisa Datafolha para a prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira. Em relação à população geral, o índice oscilou cinco pontos para cima em uma semana, atingindo 53% do público entrevistado, o maior percentual alcançado desde o início da campanha. Exclusivo: Marçal fez o dobro de ataques que seus adversários em debates, mostra análise inédita com IA Datafolha: Boulos empata com Nunes entre os mais pobres e com Marçal no segmento de alta renda Somente entre as mulheres, por exemplo, a rejeição à candidatura de Marçal chega a 59%, seis pontos percentuais a mais em comparação aos 53% observados no levantamento anterior. Já entre os homens, o percentual de eleitores que dizem não votar de jeito nenhum no ex-coach é de 47%, a três dias do primeiro turno. Considerado abaixo do esperado desde o início da campanha, o desempenho do empresário entre as mulheres tem se transformado em munição para os adversários. Durante o debate da TV Globo, no último encontro de candidatos antes do primeiro turno, Guilherme Boulos (PSOL) levantou a temperatura da discussão ao abordar o tema no final do terceiro bloco. Em crítica ao discurso e às posturas do ex-coach, o psolista afirmou que Marçal "odeia mulheres". 'Comunista de iPhone', toxicológico e 'gesso cenográfico': nove pontos para entender o debate da Globo em SP O assunto também veio à tona no início da semana, quando, em uma troca de farpas com a deputada Tabata Amaral (PSB) durante o debate da Folha de S. Paulo, ele disse que "mulher não vota em mulher". A frase foi considerada preconceituosa pela candidata, que mencionou também a alta rejeição dele entre o público feminino. Na ocasião, o ex-coach ainda disse que a população negra não votaria em candidatos negros, mas citou sua vice, Antonia de Jesus, dizendo que ela é uma mulher negra. Apesar da investida, Marçal é rejeitado por 60% do eleitorado que se autodeclara preto, cinco pontos percentuais acima do índice contabilizado entre brancos (55%) e 12 a mais que o registrado entre pardos (48%). Os recortes da pesquisa Datafolha também mostram que a rejeição de Marçal alcança a máxima (60%) entre o público com ensino superior completo, um aumento de quatro pontos percentuais em uma semana. O índice de eleitores que afirmam que não votariam nele de jeito nenhum cresceu, em uma semana, seis pontos percentuais entre os que têm até o ensino fundamental e o ensino médio, registrando agora 50% e 49%, respectivamente. Rejeição de adversários na reta final da campanha Em segundo lugar no ranking de maiores rejeições, aparece José Luiz Datena (PSDB), marcado por ter agredido Marçal com uma cadeira em um dos debates ao longo da campanha. O apresentador de TV não é opção de voto para 39%, mesmo patamar alcançado por Boulos, que soma índice de 38%. No caso do psolista, não houve variação significativa ao longo da disputa. Em agosto, eram 35% que o rejeitavam. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) não seria escolhido por 23%, enquanto Tabata soma 14%. Apesar de ser o principal alvo dos rivais por ser candidato à reeleição, Nunes tem conseguido manter sua rejeição em patamar mais baixo que a dos outros principais nomes em São Paulo. O Datafolha entrevistou 1.806 eleitores entre terça e quinta-feira. A pesquisa foi contratada pela TV Globo junto ao jornal “Folha de S.Paulo” e está registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-09329/2024. A margem de erro de é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos.
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