Como a eleição em Olinda aproximou Raquel Lyra de Kassab e pavimentou ida ao PSD
Em meio à insatisfação com o PSDB, governadora de Pernambuco tem feito acenos ao presidente nacional da sigla à qual deve se filiar em breve A iminente filiação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), ao PSD tem como pano de fundo uma relação de proximidade com o presidente nacional do partido, o secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab. Em meio a um sentimento de insatisfação crescente de Lyra com os tucanos, Kassab se fez presente durante as eleições municipais locais. Em SC: Governo Jorginho Mello volta atrás e cancela parceria sem licitação com empresa recém-criada Fim da escala 6x1: Após ser pressionada, Tabata Amaral assina PEC e critica 'exaustiva carga de trabalho' Uma cidade em específico foi divisora de águas. Olinda, na Região Metropolitana de Recife, representou uma vitória simbólica para a governadora, que abraçou a campanha de Mirella (PSD). No município, o prefeito de Recife e rival João Campos (PSB) estava com Vinicius Castello (PT) e saiu derrotado a poucos quilômetros "de casa". No primeiro turno, Castello havia conseguido vantagem confortável, com 38,75% dos votos, contra 30,02% da adversária. Com uma campanha com pouco orçamento, quem pleiteou mais fundos para Mirella foi justamente Raquel Lyra. Após sua mediação, o diretório nacional do PSD liberou R$ 1,5 milhão à candidatura. O afago de Kassab aumentou a sintonia entre os dois, que nutrem uma admiração mútua. Enquanto articuladores dão como certa a saída de Raquel Lyra do PSDB em direção ao PSD, a tucana é mais comedida e ainda não fez anúncios. Nos bastidores, ela também age com cautela: não descarta trocar de partido, mas tampouco bate o martelo. O que não é segredo, todavia, é a insatisfação com o PSDB. Há meses, a governadora tem pleiteado que o partido deixe a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os argumentos são simples: a sigla não foi oposição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem votado com o governo em diversas matérias na Câmara Federal. O presidente tucano, Marconi Perillo, é relutante. Com o desejo de concorrer à reeleição em 2026, Lyra também teme ver seus planos prejudicados. Com o declínio do PSDB, ela teria pouco tempo de televisão, principalmente em relação ao seu adversário que já está em pré-campanha, o prefeito João Campos.
Em meio à insatisfação com o PSDB, governadora de Pernambuco tem feito acenos ao presidente nacional da sigla à qual deve se filiar em breve A iminente filiação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), ao PSD tem como pano de fundo uma relação de proximidade com o presidente nacional do partido, o secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab. Em meio a um sentimento de insatisfação crescente de Lyra com os tucanos, Kassab se fez presente durante as eleições municipais locais. Em SC: Governo Jorginho Mello volta atrás e cancela parceria sem licitação com empresa recém-criada Fim da escala 6x1: Após ser pressionada, Tabata Amaral assina PEC e critica 'exaustiva carga de trabalho' Uma cidade em específico foi divisora de águas. Olinda, na Região Metropolitana de Recife, representou uma vitória simbólica para a governadora, que abraçou a campanha de Mirella (PSD). No município, o prefeito de Recife e rival João Campos (PSB) estava com Vinicius Castello (PT) e saiu derrotado a poucos quilômetros "de casa". No primeiro turno, Castello havia conseguido vantagem confortável, com 38,75% dos votos, contra 30,02% da adversária. Com uma campanha com pouco orçamento, quem pleiteou mais fundos para Mirella foi justamente Raquel Lyra. Após sua mediação, o diretório nacional do PSD liberou R$ 1,5 milhão à candidatura. O afago de Kassab aumentou a sintonia entre os dois, que nutrem uma admiração mútua. Enquanto articuladores dão como certa a saída de Raquel Lyra do PSDB em direção ao PSD, a tucana é mais comedida e ainda não fez anúncios. Nos bastidores, ela também age com cautela: não descarta trocar de partido, mas tampouco bate o martelo. O que não é segredo, todavia, é a insatisfação com o PSDB. Há meses, a governadora tem pleiteado que o partido deixe a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os argumentos são simples: a sigla não foi oposição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem votado com o governo em diversas matérias na Câmara Federal. O presidente tucano, Marconi Perillo, é relutante. Com o desejo de concorrer à reeleição em 2026, Lyra também teme ver seus planos prejudicados. Com o declínio do PSDB, ela teria pouco tempo de televisão, principalmente em relação ao seu adversário que já está em pré-campanha, o prefeito João Campos.
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