'Coloca o nome de Deus em tudo': Coach dos Bitcoins que desviou R$ 260 milhões usava religião para atrair vítimas
Investigados teriam se apropriado dos valores de cerca de 10 mil pessoas Preso nesta quinta-feira em São Paulo, Rodrigo dos Reis, conhecido como Coach dos Bitcoins, usava da religião para atrair vítimas ao esquema que lesou 10 mil pessoas em mais de R$ 260 milhões, segundo as autoridades. Ele é apontado como membro de um grupo responsável por cometer diversos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Baixada Santista: Morte de criança de 4 anos amplia lista de episódios de violência policial na região Desabafo: 'Destroçada, vazia, sem fé e com muita saudade', diz mãe de ex-ator mirim João Rebello A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no estado de São Paulo, nas cidades de Guarulhos, Cajamar, Salto e Barueri. A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores no montante de R$ 262.799.248,97. As investigações tiveram início após vítimas denunciarem terem perdido dinheiro aplicado em uma empresa de investimentos em criptomoedas. Os investigados teriam se apropriado dos valores de cerca de 10 mil vítimas, estima a PF. Sem o conhecimento dos investidores, o dinheiro era enviado para o exterior por meio de criptomoedas. A operação recebeu o nome de "Profeta". Segundo a PF, Reis, que se apresentava como fundador da empresa RR Consultoria, usava de elementos religiosos para conquistar a confiança das vítimas. Em um vídeo em seu canal no Youtube, o suspeito canta um louvor antes de se voltar para o público: — Isso que está acontecendo não é porque nós somos excelentes. Nós somos ousados. O amor de Deus se aperfeiçoa nas nossas fraquezas e tem nos conduzido no crescimento de nosso negócio. Tudo isso que está acontecendo é porque a gente entende quem é que nos dá direção, o sustento, as estratégias. E é por isso que a gente sempre coloca o nome de Deus em tudo o que a gente faz — diz Reis na gravação. Os crimes investigados pela PF incluem apropriação indevida de valores, negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio, fazer operar instituição financeira sem autorização e evasão de divisas. Lavagem de dinheiro e organização criminosa transnacional também estão entre os delitos.
Investigados teriam se apropriado dos valores de cerca de 10 mil pessoas Preso nesta quinta-feira em São Paulo, Rodrigo dos Reis, conhecido como Coach dos Bitcoins, usava da religião para atrair vítimas ao esquema que lesou 10 mil pessoas em mais de R$ 260 milhões, segundo as autoridades. Ele é apontado como membro de um grupo responsável por cometer diversos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Baixada Santista: Morte de criança de 4 anos amplia lista de episódios de violência policial na região Desabafo: 'Destroçada, vazia, sem fé e com muita saudade', diz mãe de ex-ator mirim João Rebello A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no estado de São Paulo, nas cidades de Guarulhos, Cajamar, Salto e Barueri. A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores no montante de R$ 262.799.248,97. As investigações tiveram início após vítimas denunciarem terem perdido dinheiro aplicado em uma empresa de investimentos em criptomoedas. Os investigados teriam se apropriado dos valores de cerca de 10 mil vítimas, estima a PF. Sem o conhecimento dos investidores, o dinheiro era enviado para o exterior por meio de criptomoedas. A operação recebeu o nome de "Profeta". Segundo a PF, Reis, que se apresentava como fundador da empresa RR Consultoria, usava de elementos religiosos para conquistar a confiança das vítimas. Em um vídeo em seu canal no Youtube, o suspeito canta um louvor antes de se voltar para o público: — Isso que está acontecendo não é porque nós somos excelentes. Nós somos ousados. O amor de Deus se aperfeiçoa nas nossas fraquezas e tem nos conduzido no crescimento de nosso negócio. Tudo isso que está acontecendo é porque a gente entende quem é que nos dá direção, o sustento, as estratégias. E é por isso que a gente sempre coloca o nome de Deus em tudo o que a gente faz — diz Reis na gravação. Os crimes investigados pela PF incluem apropriação indevida de valores, negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio, fazer operar instituição financeira sem autorização e evasão de divisas. Lavagem de dinheiro e organização criminosa transnacional também estão entre os delitos.
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