Bruno Henrique: chance de cartão era de 20%, mas passou a 90% em jogo suspeito; entenda
Relatório notou movimentações incomuns e altos volumes de dinheiro em apostas que previam amarelo para atacante A investigação sobre o atacante do Flamengo Bruno Henrique, suspeito de forçar cartão amarelo no Campeonato Brasileiro de 2023, começou a partir de uma comunicação da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar, responsáveis pela análise de risco, indicavam um volume incomum e uma concentração de apostas realizadas em algumas plataformas. Blog: Contrato de Bruno Henrique prevê rescisão unilateral por parte do Flamengo em caso de punição Rubro-negro: De olho na final da Copa do Brasil, Flamengo comunica que cinco atletas estão fora de partida contra Cruzeiro, pelo Brasileirão Uma das informações que fizeram o atleta ser alvo da operação da PF e MP-RJ foi a constatação de que a chance de punição ao atleta passou a pelo menos 90% em casas de apostas justamente na partida em suspeita. No entanto, a probabilidade dele receber cartão era de 20%, conforme a frequência com a qual ele era punido, o que aponta paro o conhecimento prévio dos apostadores sobre a ocorrência do evento. Segundo o relatório da IBIA, as casas de apostas Betano, GaleraBet e KTO notaram movimentações incomuns e altos volumes de dinheiro em apostas que previam cartão amarelo para Bruno Henrique. De acordo com o GE, a Betano percebeu que 98% do volume de apostas do mercado de cartões tinham ligação com Bruno Henrique. Enquanto na GaleraBet, o percentual foi de 95%. Já a KTO notou uma alta porcentagem, porém, não deu mais detalhes. No jogo sob investigação, ocorrido em 1º de novembro de 2023, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por acertar um chute no jogador adversário. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ter xingado o árbitro. A partida terminou com a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos. O jogo era válido pela 31ª rodada do Brasileirão e ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os agentes cumpriram mandados na residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca; no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo; e na sede de uma empresa que tem o jogador como sócio. Em nota, o Flamengo afirmou que "dará total suporte ao atleta, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência". O clube ainda informou que "houve uma investigação no âmbito desportivo, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação". Veja nota na íntegra do Flamengo: "O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas. O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo, em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência. O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação".
Relatório notou movimentações incomuns e altos volumes de dinheiro em apostas que previam amarelo para atacante A investigação sobre o atacante do Flamengo Bruno Henrique, suspeito de forçar cartão amarelo no Campeonato Brasileiro de 2023, começou a partir de uma comunicação da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar, responsáveis pela análise de risco, indicavam um volume incomum e uma concentração de apostas realizadas em algumas plataformas. Blog: Contrato de Bruno Henrique prevê rescisão unilateral por parte do Flamengo em caso de punição Rubro-negro: De olho na final da Copa do Brasil, Flamengo comunica que cinco atletas estão fora de partida contra Cruzeiro, pelo Brasileirão Uma das informações que fizeram o atleta ser alvo da operação da PF e MP-RJ foi a constatação de que a chance de punição ao atleta passou a pelo menos 90% em casas de apostas justamente na partida em suspeita. No entanto, a probabilidade dele receber cartão era de 20%, conforme a frequência com a qual ele era punido, o que aponta paro o conhecimento prévio dos apostadores sobre a ocorrência do evento. Segundo o relatório da IBIA, as casas de apostas Betano, GaleraBet e KTO notaram movimentações incomuns e altos volumes de dinheiro em apostas que previam cartão amarelo para Bruno Henrique. De acordo com o GE, a Betano percebeu que 98% do volume de apostas do mercado de cartões tinham ligação com Bruno Henrique. Enquanto na GaleraBet, o percentual foi de 95%. Já a KTO notou uma alta porcentagem, porém, não deu mais detalhes. No jogo sob investigação, ocorrido em 1º de novembro de 2023, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por acertar um chute no jogador adversário. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ter xingado o árbitro. A partida terminou com a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos. O jogo era válido pela 31ª rodada do Brasileirão e ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os agentes cumpriram mandados na residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca; no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo; e na sede de uma empresa que tem o jogador como sócio. Em nota, o Flamengo afirmou que "dará total suporte ao atleta, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência". O clube ainda informou que "houve uma investigação no âmbito desportivo, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação". Veja nota na íntegra do Flamengo: "O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas. O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo, em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência. O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação".
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