Bolsonaro deixa Nunes 'para depois' e admite 'luta difícil' para Ramagem no Rio: 'Tentar que haja segundo turno’

Flávio Bolsonaro afirmou que acreditar que conseguirá reverter a condenação do pai no Congresso; ex-presidente participou de ato em Angra dos Reis Faltando quatro dias para o primeiro turno das eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu que a disputa do seu candidato Alexandre Ramagem (PL) à prefeitura do Rio de Janeiro contra o atual prefeito Eduardo Paes será “uma luta difícil”. Ele afirmou ainda que vai fazer o possível para que a disputa tenha um segundo turno e prometeu um ato com o apadrinhado nesta quinta-feira, na Avenida Brasil. — É uma luta difícil, mas vamos tentar fazer com que haja segundo turno. Eu acredito que é possível. Amanhã a gente arregaça as mangas e começa pela manhã um ato na Avenida Brasil — adiantou. Já em relação a um eventual empenho na reta final para a candidatura de Ricardo Nunes em São Paulo, que tem o apoio de seu partido, Bolsonaro desconversou. — Deixa para depois — disse. As declarações foram dadas durante uma agenda de campanha do candidato a prefeito de Angra dos Reis, Renato Araújo. O ex-presidente e seus filhos têm dado atenção especial ao pleito na cidade, onde possuem uma casa de veraneio. No evento, ele comentou ainda o interesse pessoal que tem na disputa no município e prometeu ajudar Araújo na gestão da cidade, caso ele seja eleito. — Eu tenho uma casa na vila histórica. Lá atrás falaram que minha casa valia R$ 10 milhões. Quis vender por menos, mas quiseram. Hoje não vendo mais. Terminarei minha aposentaria na política frequentando a minha casa. (…) Como sou morador daqui também, exercerei o mesmo papel de vocês junto à prefeitura. Farei sugestões para o Renato, liguei para ele toda semana para colaborar com as políticas que ele vai colocar aqui — prometeu, chamando o atual prefeito da cidade Fernando Jordão de “vergonha do município” e seu candidato, Cláudio Ferreti, de “foragido da Justiça”. Bolsonaro nacionalizou o tom de seu discurso durante o evento, fazendo ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também se disse perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). — Passei quatro anos sendo atacado pelo Supremo Tribunal Federal, que toda semana dava uma decisão contrária ao meu governo, mas mesmo assim projetando o Brasil para o mundo. Após as eleições, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o ganhador foi o outro cara. (…) Quando se fala de L de ladrão, eu jamais passaria a faixa para um ladrão — disse. Anistia Já o senador Flávio Bolsonaro, em sua fala em Angra, afirmou que acreditar que conseguirá reverter a condenação do pai no Congresso Nacional. Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral. — Nos vamos aprovar a anistia no Congresso Nacional. Bolsonaro vai parar de ser perseguido porque ele vai ficar elegível em 2026 para ser o presidente da república — afirmou.

Oct 3, 2024 - 00:18
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Bolsonaro deixa Nunes 'para depois' e admite 'luta difícil' para Ramagem no Rio: 'Tentar que haja segundo turno’

Flávio Bolsonaro afirmou que acreditar que conseguirá reverter a condenação do pai no Congresso; ex-presidente participou de ato em Angra dos Reis Faltando quatro dias para o primeiro turno das eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu que a disputa do seu candidato Alexandre Ramagem (PL) à prefeitura do Rio de Janeiro contra o atual prefeito Eduardo Paes será “uma luta difícil”. Ele afirmou ainda que vai fazer o possível para que a disputa tenha um segundo turno e prometeu um ato com o apadrinhado nesta quinta-feira, na Avenida Brasil. — É uma luta difícil, mas vamos tentar fazer com que haja segundo turno. Eu acredito que é possível. Amanhã a gente arregaça as mangas e começa pela manhã um ato na Avenida Brasil — adiantou. Já em relação a um eventual empenho na reta final para a candidatura de Ricardo Nunes em São Paulo, que tem o apoio de seu partido, Bolsonaro desconversou. — Deixa para depois — disse. As declarações foram dadas durante uma agenda de campanha do candidato a prefeito de Angra dos Reis, Renato Araújo. O ex-presidente e seus filhos têm dado atenção especial ao pleito na cidade, onde possuem uma casa de veraneio. No evento, ele comentou ainda o interesse pessoal que tem na disputa no município e prometeu ajudar Araújo na gestão da cidade, caso ele seja eleito. — Eu tenho uma casa na vila histórica. Lá atrás falaram que minha casa valia R$ 10 milhões. Quis vender por menos, mas quiseram. Hoje não vendo mais. Terminarei minha aposentaria na política frequentando a minha casa. (…) Como sou morador daqui também, exercerei o mesmo papel de vocês junto à prefeitura. Farei sugestões para o Renato, liguei para ele toda semana para colaborar com as políticas que ele vai colocar aqui — prometeu, chamando o atual prefeito da cidade Fernando Jordão de “vergonha do município” e seu candidato, Cláudio Ferreti, de “foragido da Justiça”. Bolsonaro nacionalizou o tom de seu discurso durante o evento, fazendo ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também se disse perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). — Passei quatro anos sendo atacado pelo Supremo Tribunal Federal, que toda semana dava uma decisão contrária ao meu governo, mas mesmo assim projetando o Brasil para o mundo. Após as eleições, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o ganhador foi o outro cara. (…) Quando se fala de L de ladrão, eu jamais passaria a faixa para um ladrão — disse. Anistia Já o senador Flávio Bolsonaro, em sua fala em Angra, afirmou que acreditar que conseguirá reverter a condenação do pai no Congresso Nacional. Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral. — Nos vamos aprovar a anistia no Congresso Nacional. Bolsonaro vai parar de ser perseguido porque ele vai ficar elegível em 2026 para ser o presidente da república — afirmou.

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