Acusada de crimes eleitorais, primeira-dama de João Pessoa é solta, mas terá que usar tornozeleira
Mulher do prefeito e candidato à reeleição, Cícero Lucena, havia sido presa pela Polícia Federal Três dias depois de ser presa pela Polícia Federal, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, conseguiu nesta terça-feira uma decisão da Justiça para ser solta com a condição de cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. A primeira-dama é investigada na Operação Território Livre por crimes de aliciamento violento de eleitores e associação criminosa relacionada às eleições municipais. Lauremília é mulher de Cícero Lucena (PP), atual prefeito da capital paraibana que tenta a reeleição. A primeira-dama e sua secretária, Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, que também havia sido presa e foi beneficiada pela nova decisão judicial, teriam, segundo as investigações, viabilizado a nomeação de servidores comissionados em troca de apoio político da facção criminosa e controle dos territórios durante o processo eleitoral. Os acordos teriam sido feitos com chefes de facções nos bairros São José e no Alto do Mateus. Ao decidir que Lauremília e Tereza Cristina podem deixar a Penitenciária Júlia Maranhão, a juíza Maria de Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, determinou que: as investigadas fiquem proibidas de frequentar os bairros São José, Alto do Mateus e órgãos públicos da Prefeitura de João Pessoa; não mantenham contato com outros investigados; não se ausentem de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia; e obedeçam o recolhimento domiciliar das 20h às 6h, além de usarem tornozeleira. “Constato que as investigadas são primárias, possuem residência fixa e ocupação lícita, além de que, constituindo advogados, demonstram comprometimento com a Justiça, não contribuindo com a destruição de provas, estas já devidamente coletadas por ocasião do cumprimento dos mandados de busca e apreensão em suas residências”, escreveu a juíza, a mesma que havia determinado a prisão na semana passada. Cícero Lucena comentou a soltura da mulher em três postagens nas redes sociais nesta terça-feira. “Família reunida, como deve ser! Lauremília voltou para casa, de onde nunca deveria ter saído. Mais uma vez, mostramos que, por mais difícil que seja a batalha, a fé, o amor e a verdade sempre vencem”, postou o prefeito, com imagens do casal em uma missa. “A verdade, a fé e a justiça venceram mais uma vez! . Depois de debater o futuro de João Pessoa, é hora de ir para casa encontrar com a minha esposa, e celebrar a vitória da verdade e da justiça. Muito obrigado a todos e a todas pelo apoio, pela força e pelas orações. Nossa resposta será dada no dia 6, para vencermos também nas urnas, pelo futuro de João Pessoa”, publicou, após participar de um debate. Na terceira postagem, Lucena disse que a sua mulher foi retirada de casa de forma “brutal e ilegal”.
Mulher do prefeito e candidato à reeleição, Cícero Lucena, havia sido presa pela Polícia Federal Três dias depois de ser presa pela Polícia Federal, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, conseguiu nesta terça-feira uma decisão da Justiça para ser solta com a condição de cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. A primeira-dama é investigada na Operação Território Livre por crimes de aliciamento violento de eleitores e associação criminosa relacionada às eleições municipais. Lauremília é mulher de Cícero Lucena (PP), atual prefeito da capital paraibana que tenta a reeleição. A primeira-dama e sua secretária, Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, que também havia sido presa e foi beneficiada pela nova decisão judicial, teriam, segundo as investigações, viabilizado a nomeação de servidores comissionados em troca de apoio político da facção criminosa e controle dos territórios durante o processo eleitoral. Os acordos teriam sido feitos com chefes de facções nos bairros São José e no Alto do Mateus. Ao decidir que Lauremília e Tereza Cristina podem deixar a Penitenciária Júlia Maranhão, a juíza Maria de Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, determinou que: as investigadas fiquem proibidas de frequentar os bairros São José, Alto do Mateus e órgãos públicos da Prefeitura de João Pessoa; não mantenham contato com outros investigados; não se ausentem de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia; e obedeçam o recolhimento domiciliar das 20h às 6h, além de usarem tornozeleira. “Constato que as investigadas são primárias, possuem residência fixa e ocupação lícita, além de que, constituindo advogados, demonstram comprometimento com a Justiça, não contribuindo com a destruição de provas, estas já devidamente coletadas por ocasião do cumprimento dos mandados de busca e apreensão em suas residências”, escreveu a juíza, a mesma que havia determinado a prisão na semana passada. Cícero Lucena comentou a soltura da mulher em três postagens nas redes sociais nesta terça-feira. “Família reunida, como deve ser! Lauremília voltou para casa, de onde nunca deveria ter saído. Mais uma vez, mostramos que, por mais difícil que seja a batalha, a fé, o amor e a verdade sempre vencem”, postou o prefeito, com imagens do casal em uma missa. “A verdade, a fé e a justiça venceram mais uma vez! . Depois de debater o futuro de João Pessoa, é hora de ir para casa encontrar com a minha esposa, e celebrar a vitória da verdade e da justiça. Muito obrigado a todos e a todas pelo apoio, pela força e pelas orações. Nossa resposta será dada no dia 6, para vencermos também nas urnas, pelo futuro de João Pessoa”, publicou, após participar de um debate. Na terceira postagem, Lucena disse que a sua mulher foi retirada de casa de forma “brutal e ilegal”.
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