'A França se opõe', diz Macron sobre acordo entre União Europeia e Mercosul
Presidente francês diz que oposição do país tem o objetivo de tranquilizar os agricultores O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou neste domingo (17), em Buenos Aires, que seu país não "assinará como está" o tratado de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, garantindo que deseja "tranquilizar os agricultores" ao afirmar que "a França é contra" o acordo. A declaração ocorreu após sua viagem à Argentina, onde Macron se encontrou duas vezes com o presidente do país, Javier Milei. ‘Baile dos bilionários’: executivos que investiram em Trump agora esperam lucrar com suas políticas Viu? Brasil vai assinar acordo com a Argentina para ampliar importação e reduzir preço do gás, diz Silveira — A França se opõe a este acordo. E vou lhes dizer: o presidente (Javier) Milei, ele mesmo me disse que não estava satisfeito com este texto — contou Macron. O presidente francês contou ainda que havia alertado Milei de que "para a Argentina, o acordo UE-Mercosul seria muito ruim para sua reindustrialização" e, no caso da França, "seria muito ruim para a agricultura". Initial plugin text Ao falar com a imprensa na pista do aeroporto em Buenos Aires, antes de seguir para o Brasil, onde participará da cúpula do G20 na segunda e terça-feira, Macron ressaltou: "Não acreditamos no pré-acordo tal como foi negociado." Questionado sobre a possibilidade de a União Europeia ignorar a posição francesa, Macron respondeu: — Não acredito (...) Reconheço na presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, um grande respeito pela França. Leia também: Presidente Lula discute sobre Enel com primeira-ministra italiana A Comissão Europeia, apoiada por países como Alemanha e Espanha, espera assinar até o final do ano o tratado de livre comércio negociado ao longo de décadas com o Mercosul. Os agricultores franceses, apoiados pela classe política, no entanto, planejam se mobilizar contra o acordo a partir de segunda-feira. — Não podemos pedir aos nossos agricultores [...] que mudem suas práticas, que prescindam determinados produtos fitossanitários, para ter uma produção de "alta qualidade", e ao mesmo tempo, abrir nosso mercado para importações em massa de produtos que não respeitam os mesmos critérios — destacou o presidente francês. Initial plugin text
Presidente francês diz que oposição do país tem o objetivo de tranquilizar os agricultores O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou neste domingo (17), em Buenos Aires, que seu país não "assinará como está" o tratado de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, garantindo que deseja "tranquilizar os agricultores" ao afirmar que "a França é contra" o acordo. A declaração ocorreu após sua viagem à Argentina, onde Macron se encontrou duas vezes com o presidente do país, Javier Milei. ‘Baile dos bilionários’: executivos que investiram em Trump agora esperam lucrar com suas políticas Viu? Brasil vai assinar acordo com a Argentina para ampliar importação e reduzir preço do gás, diz Silveira — A França se opõe a este acordo. E vou lhes dizer: o presidente (Javier) Milei, ele mesmo me disse que não estava satisfeito com este texto — contou Macron. O presidente francês contou ainda que havia alertado Milei de que "para a Argentina, o acordo UE-Mercosul seria muito ruim para sua reindustrialização" e, no caso da França, "seria muito ruim para a agricultura". Initial plugin text Ao falar com a imprensa na pista do aeroporto em Buenos Aires, antes de seguir para o Brasil, onde participará da cúpula do G20 na segunda e terça-feira, Macron ressaltou: "Não acreditamos no pré-acordo tal como foi negociado." Questionado sobre a possibilidade de a União Europeia ignorar a posição francesa, Macron respondeu: — Não acredito (...) Reconheço na presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, um grande respeito pela França. Leia também: Presidente Lula discute sobre Enel com primeira-ministra italiana A Comissão Europeia, apoiada por países como Alemanha e Espanha, espera assinar até o final do ano o tratado de livre comércio negociado ao longo de décadas com o Mercosul. Os agricultores franceses, apoiados pela classe política, no entanto, planejam se mobilizar contra o acordo a partir de segunda-feira. — Não podemos pedir aos nossos agricultores [...] que mudem suas práticas, que prescindam determinados produtos fitossanitários, para ter uma produção de "alta qualidade", e ao mesmo tempo, abrir nosso mercado para importações em massa de produtos que não respeitam os mesmos critérios — destacou o presidente francês. Initial plugin text
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