Ronaldo Fenômeno quer presidir a CBF: entenda o processo eleitoral para a instituição

Ex-jogador revelou interesse em se candidatar, mas precisará de uma base de apoio sólida no sistema de votação interno Ronaldo Nazário, o Fenômeno, revelou nesta semana que tem o desejo de se tornar presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nas próximas eleições. A informação foi confirmada pelo ex-jogador de futebol na última quinta-feira (21), durante um evento beneficente realizado em São Paulo. Em suas declarações, Ronaldo destacou estar "extremamente preparado" para assumir a presidência da entidade, embora tenha deixado claro que ainda não está em campanha. Três torcedores presos por insultos racistas contra Yamal e Raphinha no 'El Clásico' Russell garante pole no GP de Las Vegas; Verstappen larga em quinto Apesar da vontade de Ronaldo, o ex-jogador ainda não está oficialmente em campanha, mas sua declaração gerou uma onda de apoio nas redes sociais, com muitos torcedores manifestando sua aprovação e até declarando voto em Ronaldo para a presidência da CBF. Contudo, a eleição para a presidência da CBF, que ocorrerá em março ou abril de 2025, é um processo que envolve um número restrito de pessoas, e o Fenômeno precisará do apoio de uma base de dirigentes para ter chances reais de sucesso. Votação é interna A eleição não se dá por voto popular, mas sim através de uma votação interna entre presidentes de federações estaduais e clubes de futebol. Para que Ronaldo ou qualquer outro candidato se apresente, é necessário formar uma chapa, o que exige o apoio de pelo menos quatro presidentes de federações estaduais e quatro clubes das Séries A ou B. Chamado de 'Guardiola brasileiro' por jornal, Fernando Diniz pode igualar feito de Tite e Gallardo se ganhar Sul-Americana; entenda A decisão sobre quem será o próximo presidente da CBF está nas mãos de um grupo restrito de cartolas. O sistema de votação da CBF passou por alterações nas últimas décadas, o que deu aos clubes das Séries A e B mais influência no processo eleitoral. Anteriormente, a Assembleia Geral Eleitoral era composta apenas pelas 27 federações filiadas, mas nas eleições mais recentes, os 40 clubes das Séries A e B também passaram a ter direito a voto. Sistema de pontos dá pesos diferentes a cada votante O processo de votação é baseado em um sistema de pontos. Os votos das federações estaduais têm peso 3 (totalizando 81 pontos), os votos dos clubes da Série A têm peso 2 (somando 40 pontos), e os votos dos clubes da Série B têm peso 1 (somando 20 pontos). Para ter uma ideia, se 24 das 27 federações estaduais decidirem apoiar um candidato, ele atingiria 72 pontos, e a eleição estaria definida, já que a soma de todos os outros votos não ultrapassaria 69 pontos. Na final da Sul-americana com o Cruzeiro, Fernando Diniz pode unificar todos os títulos de clubes do continente por uma semana Em geral, as eleições da CBF acontecem com chapa única e vitória por aclamação, o que torna a disputa mais política do que esportiva. Confirmação foi feita durante leilão beneficente O ex-atacante Ronaldo Fenômeno confirmou seu desejo durante o leilão beneficente da Fundação Fenômenos, em São Paulo, o empresário disse que está preparado para o cargo, mas pregou cautela sobre os próximos passos. — Há muitos anos falo da minha ideia de um dia ser presidente da CBF. Isso não mudou, vamos aguardar o momento certo, estou extremamente preparado. Futebol brasileiro precisa de mudanças grandes. Não sou candidato, não tem eleição à vista. É só a minha vontade — disse Ronaldo Fenômeno durante a zona mista de seu evento beneficente. Ainda durante o evento organizado pelo próprio Ronaldo e realizado no Clube Monte Líbano, em São Paulo, o ex-atacante revelou que assumir a CBF é o seu sonho, mas que isso tudo ainda é algo distante. Em exclusiva para a Bandnews, o empresário garantiu que, caso aconteça, ele está preparado para o novo desafio. — É um sonho. Desde jogador, meus companheiros já me chamavam de presidente. É uma coisa ainda distante, até porque a gente não sabe. A CBF vive uma instabilidade, não sabemos quando pode ser convocado uma eleição. Bom, eu vou aguardar, não vou especular absolutamente nada, mas de qualquer maneira, mais do que nunca, eu estou preparado para um eventual novo desafio — completou. Saiba-mais taboola

Nov 23, 2024 - 11:34
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Ronaldo Fenômeno quer presidir a CBF: entenda o processo eleitoral para a instituição

Ex-jogador revelou interesse em se candidatar, mas precisará de uma base de apoio sólida no sistema de votação interno Ronaldo Nazário, o Fenômeno, revelou nesta semana que tem o desejo de se tornar presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nas próximas eleições. A informação foi confirmada pelo ex-jogador de futebol na última quinta-feira (21), durante um evento beneficente realizado em São Paulo. Em suas declarações, Ronaldo destacou estar "extremamente preparado" para assumir a presidência da entidade, embora tenha deixado claro que ainda não está em campanha. Três torcedores presos por insultos racistas contra Yamal e Raphinha no 'El Clásico' Russell garante pole no GP de Las Vegas; Verstappen larga em quinto Apesar da vontade de Ronaldo, o ex-jogador ainda não está oficialmente em campanha, mas sua declaração gerou uma onda de apoio nas redes sociais, com muitos torcedores manifestando sua aprovação e até declarando voto em Ronaldo para a presidência da CBF. Contudo, a eleição para a presidência da CBF, que ocorrerá em março ou abril de 2025, é um processo que envolve um número restrito de pessoas, e o Fenômeno precisará do apoio de uma base de dirigentes para ter chances reais de sucesso. Votação é interna A eleição não se dá por voto popular, mas sim através de uma votação interna entre presidentes de federações estaduais e clubes de futebol. Para que Ronaldo ou qualquer outro candidato se apresente, é necessário formar uma chapa, o que exige o apoio de pelo menos quatro presidentes de federações estaduais e quatro clubes das Séries A ou B. Chamado de 'Guardiola brasileiro' por jornal, Fernando Diniz pode igualar feito de Tite e Gallardo se ganhar Sul-Americana; entenda A decisão sobre quem será o próximo presidente da CBF está nas mãos de um grupo restrito de cartolas. O sistema de votação da CBF passou por alterações nas últimas décadas, o que deu aos clubes das Séries A e B mais influência no processo eleitoral. Anteriormente, a Assembleia Geral Eleitoral era composta apenas pelas 27 federações filiadas, mas nas eleições mais recentes, os 40 clubes das Séries A e B também passaram a ter direito a voto. Sistema de pontos dá pesos diferentes a cada votante O processo de votação é baseado em um sistema de pontos. Os votos das federações estaduais têm peso 3 (totalizando 81 pontos), os votos dos clubes da Série A têm peso 2 (somando 40 pontos), e os votos dos clubes da Série B têm peso 1 (somando 20 pontos). Para ter uma ideia, se 24 das 27 federações estaduais decidirem apoiar um candidato, ele atingiria 72 pontos, e a eleição estaria definida, já que a soma de todos os outros votos não ultrapassaria 69 pontos. Na final da Sul-americana com o Cruzeiro, Fernando Diniz pode unificar todos os títulos de clubes do continente por uma semana Em geral, as eleições da CBF acontecem com chapa única e vitória por aclamação, o que torna a disputa mais política do que esportiva. Confirmação foi feita durante leilão beneficente O ex-atacante Ronaldo Fenômeno confirmou seu desejo durante o leilão beneficente da Fundação Fenômenos, em São Paulo, o empresário disse que está preparado para o cargo, mas pregou cautela sobre os próximos passos. — Há muitos anos falo da minha ideia de um dia ser presidente da CBF. Isso não mudou, vamos aguardar o momento certo, estou extremamente preparado. Futebol brasileiro precisa de mudanças grandes. Não sou candidato, não tem eleição à vista. É só a minha vontade — disse Ronaldo Fenômeno durante a zona mista de seu evento beneficente. Ainda durante o evento organizado pelo próprio Ronaldo e realizado no Clube Monte Líbano, em São Paulo, o ex-atacante revelou que assumir a CBF é o seu sonho, mas que isso tudo ainda é algo distante. Em exclusiva para a Bandnews, o empresário garantiu que, caso aconteça, ele está preparado para o novo desafio. — É um sonho. Desde jogador, meus companheiros já me chamavam de presidente. É uma coisa ainda distante, até porque a gente não sabe. A CBF vive uma instabilidade, não sabemos quando pode ser convocado uma eleição. Bom, eu vou aguardar, não vou especular absolutamente nada, mas de qualquer maneira, mais do que nunca, eu estou preparado para um eventual novo desafio — completou. Saiba-mais taboola

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