Richthofen concurseira: com nota insuficiente, Suzane não se classifica à segunda etapa de prova para o TJSP
Condenada pela morte dos pais disputava uma das três vagas oferecidas pelo Tribunal de Justiça no município de Bragança Paulista, onde mora com o marido e o filho de 9 meses Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais em 2002, Suzane Louise Magnani Muniz, mais conhecida como Suzane von Richthofen, de 42 anos, não foi classificada para a segunda fase do concurso público para técnico do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ela fez a prova em setembro, concorrendo a uma das três vagas oferecidas no município de Bragança Paulista, onde mora com o marido e o filho de 9 meses. Richthofen concurseira: Edital indica que Suzane não poderia ingressar no TJSP, mas decisão do STF abre brecha; entenda Veja as resenhas: Suzane von Richthofen tenta reduzir pena com nota do Enem e leitura de Clarice Lispector a Machado O resultado foi divulgado nesta sexta-feira. Para se classificar para a próxima fase, Suzane precisaria ter alcançado pelo menos 73 pontos de 100. Como ela foi eliminada, não é possível saber como se saiu. A pontuação fica na área restrita ao candidato, ou seja, só Suzane tem ciência de como foi o próprio desempenho. Do total de inscritos, 33 candidatos foram classificados para disputar as três vagas ofertadas pelo TJSP em Bragança Paulista, onde Suzane sonhava trabalhar. Na segunda etapa, a prova é de digitação, consistindo em dedilhar um texto ditado na hora com 1.800 caracteres em 11 minutos, seguida por uma avaliação de formatação. Confiante que avançaria a esta fase, Suzane estava treinando digitação em casa todos os dias. Suzane ex-Richthofen: Condenada pela morte dos pais muda registro em cartório e passa a usar sobrenome da avó materna A vaga exige apenas o ensino médio completo e oferece um salário inicial de R$ 6.043, além de benefícios como vale-alimentação. Entre as atribuições do cargo estão o acompanhamento de processos, atendimento ao público, organização administrativa, elaboração de documentos e controle de materiais de expediente. Esse não é o primeiro concurso público feito por Suzane. Em 2023, ela se inscreveu para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré, mas acabou desistindo diante da repercussão negativa na mídia. O concurso do TJSP, regido pelo edital 01/2024, exigia candidatos com mais de 18 anos e a regularização de obrigações eleitorais e militares. Duas décadas depois do crime: Irmão de Suzane von Richthofen transforma herança de R$ 10 milhões em dívida milionária Caso se classificasse, Suzane enfrentaria um imbróglio jurídico, pois a posse não estava garantida, já que ela ainda cumpre pena por assassinato. Segundo o TJSP, na nomeação, o candidato tem de apresentar documentos que comprovem satisfazer diferentes requisitos. No edital, o inciso V exige que o postulante tenha “boa conduta”. Nesse caso, é solicitado atestado de antecedentes criminais, certidões de distribuições e execuções criminais. Também é exigida do candidato declaração de próprio punho informando se responde ou respondeu a inquérito policial, inquérito civil, processo penal, processo cível, processo de sindicância ou processo administrativo. Condenada pela morte dos pais: Suzane von Richthofen dá à luz o primeiro filho em São Paulo Se ainda assim conseguisse assumir o cargo de escrevente da Justiça de São Paulo, ela trabalharia no mesmo fórum onde tramita seu processo de execução penal, que corre sob sigilo. Nele, consta o cálculo total da sua pena, que só acaba em 2041. Atualmente, ela está no regime aberto, ou seja, cumpre a sentença em liberdade com uma série de restrições. Suzane tem de estar em casa das 20h às 6h da manhã, não pode sair de Bragança Paulista nem frequentar festas e bares, tampouco ingerir bebida alcoólica em lugares públicos. Para migrar para o regime aberto, Suzane foi obrigada pela Justiça a continuar fazendo tratamentos com psiquiatras e psicólogos por conta de ansiedade, narcisismo, manipulação, impulsividade e agressão camuflada — traços da sua personalidade aferidos pelos quatro testes de Rorschach realizados por ela dentro do sistema penal, onde esteve presa por 20 anos. Entrada pelos fundos e 'lei do silêncio': Veja como foi a 'operação de guerra' para o parto de Suzane von Richthofen Ela fazia tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Bragança Paulista, mas, no mês passado, pediu à Justiça para prosseguir no acompanhamento médico com médicos particulares. O pleito foi negado, pois os laudos têm de ser assinados por médicos e psicólogos do Estado e anexados ao seu processo de execução.
Condenada pela morte dos pais disputava uma das três vagas oferecidas pelo Tribunal de Justiça no município de Bragança Paulista, onde mora com o marido e o filho de 9 meses Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais em 2002, Suzane Louise Magnani Muniz, mais conhecida como Suzane von Richthofen, de 42 anos, não foi classificada para a segunda fase do concurso público para técnico do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ela fez a prova em setembro, concorrendo a uma das três vagas oferecidas no município de Bragança Paulista, onde mora com o marido e o filho de 9 meses. Richthofen concurseira: Edital indica que Suzane não poderia ingressar no TJSP, mas decisão do STF abre brecha; entenda Veja as resenhas: Suzane von Richthofen tenta reduzir pena com nota do Enem e leitura de Clarice Lispector a Machado O resultado foi divulgado nesta sexta-feira. Para se classificar para a próxima fase, Suzane precisaria ter alcançado pelo menos 73 pontos de 100. Como ela foi eliminada, não é possível saber como se saiu. A pontuação fica na área restrita ao candidato, ou seja, só Suzane tem ciência de como foi o próprio desempenho. Do total de inscritos, 33 candidatos foram classificados para disputar as três vagas ofertadas pelo TJSP em Bragança Paulista, onde Suzane sonhava trabalhar. Na segunda etapa, a prova é de digitação, consistindo em dedilhar um texto ditado na hora com 1.800 caracteres em 11 minutos, seguida por uma avaliação de formatação. Confiante que avançaria a esta fase, Suzane estava treinando digitação em casa todos os dias. Suzane ex-Richthofen: Condenada pela morte dos pais muda registro em cartório e passa a usar sobrenome da avó materna A vaga exige apenas o ensino médio completo e oferece um salário inicial de R$ 6.043, além de benefícios como vale-alimentação. Entre as atribuições do cargo estão o acompanhamento de processos, atendimento ao público, organização administrativa, elaboração de documentos e controle de materiais de expediente. Esse não é o primeiro concurso público feito por Suzane. Em 2023, ela se inscreveu para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré, mas acabou desistindo diante da repercussão negativa na mídia. O concurso do TJSP, regido pelo edital 01/2024, exigia candidatos com mais de 18 anos e a regularização de obrigações eleitorais e militares. Duas décadas depois do crime: Irmão de Suzane von Richthofen transforma herança de R$ 10 milhões em dívida milionária Caso se classificasse, Suzane enfrentaria um imbróglio jurídico, pois a posse não estava garantida, já que ela ainda cumpre pena por assassinato. Segundo o TJSP, na nomeação, o candidato tem de apresentar documentos que comprovem satisfazer diferentes requisitos. No edital, o inciso V exige que o postulante tenha “boa conduta”. Nesse caso, é solicitado atestado de antecedentes criminais, certidões de distribuições e execuções criminais. Também é exigida do candidato declaração de próprio punho informando se responde ou respondeu a inquérito policial, inquérito civil, processo penal, processo cível, processo de sindicância ou processo administrativo. Condenada pela morte dos pais: Suzane von Richthofen dá à luz o primeiro filho em São Paulo Se ainda assim conseguisse assumir o cargo de escrevente da Justiça de São Paulo, ela trabalharia no mesmo fórum onde tramita seu processo de execução penal, que corre sob sigilo. Nele, consta o cálculo total da sua pena, que só acaba em 2041. Atualmente, ela está no regime aberto, ou seja, cumpre a sentença em liberdade com uma série de restrições. Suzane tem de estar em casa das 20h às 6h da manhã, não pode sair de Bragança Paulista nem frequentar festas e bares, tampouco ingerir bebida alcoólica em lugares públicos. Para migrar para o regime aberto, Suzane foi obrigada pela Justiça a continuar fazendo tratamentos com psiquiatras e psicólogos por conta de ansiedade, narcisismo, manipulação, impulsividade e agressão camuflada — traços da sua personalidade aferidos pelos quatro testes de Rorschach realizados por ela dentro do sistema penal, onde esteve presa por 20 anos. Entrada pelos fundos e 'lei do silêncio': Veja como foi a 'operação de guerra' para o parto de Suzane von Richthofen Ela fazia tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Bragança Paulista, mas, no mês passado, pediu à Justiça para prosseguir no acompanhamento médico com médicos particulares. O pleito foi negado, pois os laudos têm de ser assinados por médicos e psicólogos do Estado e anexados ao seu processo de execução.
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