Ex-prefeito Cesar Maia é reeleito vereador no Rio com 25 mil votos a menos que em 2020
Maia assume o quarto mandato consecutivo no palácio Pedro Ernesto O vereador Cesar Maia (PSD) garantiu mais quatro anos na Câmara de Vereadores do Rio. Maia, que comandou a prefeitura da capital fluminense entre 1993 e 1997 e, posteriormente, entre 2001 e 2009, foi eleito com 29.665 votos. Ele recebeu, no entanto, 25 mil votos a menos que no pleito de 2020, quando contabilizou 55.031 e foi o quarto mais votado. Maia assume o quarto mandato consecutivo como vereador do Rio. Além de ser o prefeito da cidade que permaneceu mais tempo no cargo (12 anos), ele também foi deputado federal pelo estado por dois mandatos. O ex-prefeito, que estava no PSDB até o início deste ano, concorreu pelo partido do prefeito Eduardo Paes, com quem tem um passado complicado. Paes foi pupilo de Maia e entrou na política com sua benção. Em 1998, o atual prefeito foi eleito como deputado federal pelo PFL, mesmo partido do vereador. Entretanto, Paes migrou para o PTB no ano seguinte à eleição, o que gerou desconforto entre os dois. Dois anos depois, em 2001, o clima se amenizou. Paes voltou ao partido de Maia e assumiu um cargo em sua gestão, como titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. No entanto, em 2002, o rompimento se concretizou quando o então deputado se filiou ao PSDB e começou a se aproximar de Sergio Cabral, de quem foi Secretário de Turismo, Esporte e Lazer em 2007. Quando assumiu a prefeitura, pela primeira vez, em 2009, Maia não lhe transmitiu o cargo. Anos depois, em 2018, afirmou ao GLOBO que não foi convidado: — Era natural que ele me criticasse, eu estava desgastado. Mas ele nasceu do meu útero, veio na minha cadeirinha de balanço... — disse, à época. Eles chegaram a dividir agendas de campanha no DEM, quando Paes se candidatou a governador do RJ em 2018, mas voltaram a estar em lados opostos em 2022, quando Maia apoiou Marcelo Freixo (PT-RJ) e o atual prefeito, Rodrigo Neves (PDT-RJ). Após a filiação de Maia ao PSD em março, os dois parecem ter colocado um ponto final nas rusgas, pelo menos por ora. Paes caracterizou a ação como uma das “mais importantes” de sua vida política. – Vou fazer um dos atos mais importantes da minha vida política, vou abonar a ficha de um cara que me trouxe para a política, o nosso sempre prefeito César Maia, que agora é vereador aqui no Rio – disse Paes.
Maia assume o quarto mandato consecutivo no palácio Pedro Ernesto O vereador Cesar Maia (PSD) garantiu mais quatro anos na Câmara de Vereadores do Rio. Maia, que comandou a prefeitura da capital fluminense entre 1993 e 1997 e, posteriormente, entre 2001 e 2009, foi eleito com 29.665 votos. Ele recebeu, no entanto, 25 mil votos a menos que no pleito de 2020, quando contabilizou 55.031 e foi o quarto mais votado. Maia assume o quarto mandato consecutivo como vereador do Rio. Além de ser o prefeito da cidade que permaneceu mais tempo no cargo (12 anos), ele também foi deputado federal pelo estado por dois mandatos. O ex-prefeito, que estava no PSDB até o início deste ano, concorreu pelo partido do prefeito Eduardo Paes, com quem tem um passado complicado. Paes foi pupilo de Maia e entrou na política com sua benção. Em 1998, o atual prefeito foi eleito como deputado federal pelo PFL, mesmo partido do vereador. Entretanto, Paes migrou para o PTB no ano seguinte à eleição, o que gerou desconforto entre os dois. Dois anos depois, em 2001, o clima se amenizou. Paes voltou ao partido de Maia e assumiu um cargo em sua gestão, como titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. No entanto, em 2002, o rompimento se concretizou quando o então deputado se filiou ao PSDB e começou a se aproximar de Sergio Cabral, de quem foi Secretário de Turismo, Esporte e Lazer em 2007. Quando assumiu a prefeitura, pela primeira vez, em 2009, Maia não lhe transmitiu o cargo. Anos depois, em 2018, afirmou ao GLOBO que não foi convidado: — Era natural que ele me criticasse, eu estava desgastado. Mas ele nasceu do meu útero, veio na minha cadeirinha de balanço... — disse, à época. Eles chegaram a dividir agendas de campanha no DEM, quando Paes se candidatou a governador do RJ em 2018, mas voltaram a estar em lados opostos em 2022, quando Maia apoiou Marcelo Freixo (PT-RJ) e o atual prefeito, Rodrigo Neves (PDT-RJ). Após a filiação de Maia ao PSD em março, os dois parecem ter colocado um ponto final nas rusgas, pelo menos por ora. Paes caracterizou a ação como uma das “mais importantes” de sua vida política. – Vou fazer um dos atos mais importantes da minha vida política, vou abonar a ficha de um cara que me trouxe para a política, o nosso sempre prefeito César Maia, que agora é vereador aqui no Rio – disse Paes.
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