Diretor esportivo do Bayer Leverkusen explica 'match' com Xabi Alonso: 'Sabíamos como queríamos treinar e jogar'; veja entrevista
Simon Rolfes esteve em tour da taça da Bundesliga, que passou por São Paulo na última semana O Bayer Leverkusen de Xabi Alonso foi a grande história da temporada passada na Europa. Campeão da Bundesliga pela primeira vez na história, de forma invicta, o clube somou ainda o título da Copa da Alemanha e ainda foi finalista da Liga Europa, contra a Atalanta. Alguns meses depois daqueles momentos mágicos, o clube celebrou a conquista com um tour dos troféus, que na semana passada esteve no Brasil, em São Paulo. O ex-atacante Paulo Sérgio, que atuou pelo clube, foi um dos anfitriões, bem como Simon Rolfes, diretor de esportes do clube. Em rápida entrevista ao GLOBO, Rolfes falou sobre alguns pontos-chave daquela temporada, como a escolha por Xabi Alonso, bem como os objetivos para a atual temporada. — Foi preciso analisar muito bem (a escolha de Xabi). É uma decisão importante para o clube. Sabíamos claramente como queríamos jogar e treinar, além de qual estilo de jogo se encaixava com nossos jogadores. Então analisamos como Xabi se encaixaria em tudo isso. Estilo de jogo, metodologia de treinamento, mentalidade, personalidade — disse Simon. Xabi Alonso levanta o troféu da Bundesliga na última temporada INA FASSBENDER / AFP Perguntado sobre o que o Bayer mira na atual temporada, Rolfes falou em competir e elogiou o formato da Champions League, que o clube voltou a disputar. Hoje, o Leverkusen ocupa a quarta colocação da Bundesliga, com 17 pontos em 10 jogos. Na Champions, é 13º, na zona de classificação aos playoffs. A alta competitividade foi ressaltada pelo dirigente: — Não é fácil, é uma liga competitiva com times como Bayern de Munique, Borussia Dortmund e RB Leipzig, que são boas equipes também. Mas vamos lutar domesticamente. E na Champions, chegar o mais longe possível. É um formato novo e interessante. Vamos ver o quão longe podemos chegar e talvez surpreender um pouco nessa competição Veja a entrevista completa: Escolha por Xabi Alonso Foi preciso analisar muito bem (a escolha de Xabi). É uma decisão importante para o clube. Sabíamos claramente como queríamos jogar e treinar, além de qual estilo de jogo se encaixava com nossos jogadores. Então analisamos como Xabi se encaixaria em tudo isso. Estilo de jogo, metodologia de treinamento, mentalidade, personalidade. Ele se alinhava com nossos jogadores, com o DNA do clube? Demos "luz verde" para tudo. Sempre há algum risco, mas as chances (de dar certo) eram boas e altas. Por isso o escolhemos. Por que a falta de experiência não era um grande problema? Tínhamos uma comissão como muita experiência na Bundesliga que ajudou a aconselhá-lo. Como são os adversários, como é o jogo em alguns estádios. Era também minha responsabilidade, por contratá-lo, ajudar no que podia, estar lá para dar esse suporte. É por isso que acredito que a falta de experiência não era um problema em geral. Falta de qualidade é um problema, de experiência, não. Quando se tem qualidade, você ganha experiência no caminho, na jornada. Aprende com erros e progride. Por isso a falta de experiência não era, para mim, o ponto mais importante. Quão importante é manter um treinador que comprou a visão do clube com um grupo que comprou a visão dele? Com certeza foi muito importante. Queremos os melhores, os melhores jogadores, o melhor técnico conosco. Tivemos grande sucesso mas queremos avançar para novos objetivos, conquistar outros títulos. Por isso, foi uma decisão muito importante para nós a permanência. Quais os objetivos do Bayer Leverkusen na atual temporada? Vamos pelo menos lutar por esses títulos. O da Bundesliga, da Copa, queremos ser competitivos. Talvez em um ano, em uma boa temporada, vencer novamente. É pelo que lutamos. Não é fácil, é uma liga competitiva com times como Bayern de Munique, Borussia Dortmund e RB Leipzig, que são boas equipes também. Mas vamos lutar domesticamente. E na Champions, chegar o mais longe possível. É um formato novo e interessante. Vamos ver o quão longe podemos chegar e talvez surpreender um pouco nessa competição.
Simon Rolfes esteve em tour da taça da Bundesliga, que passou por São Paulo na última semana O Bayer Leverkusen de Xabi Alonso foi a grande história da temporada passada na Europa. Campeão da Bundesliga pela primeira vez na história, de forma invicta, o clube somou ainda o título da Copa da Alemanha e ainda foi finalista da Liga Europa, contra a Atalanta. Alguns meses depois daqueles momentos mágicos, o clube celebrou a conquista com um tour dos troféus, que na semana passada esteve no Brasil, em São Paulo. O ex-atacante Paulo Sérgio, que atuou pelo clube, foi um dos anfitriões, bem como Simon Rolfes, diretor de esportes do clube. Em rápida entrevista ao GLOBO, Rolfes falou sobre alguns pontos-chave daquela temporada, como a escolha por Xabi Alonso, bem como os objetivos para a atual temporada. — Foi preciso analisar muito bem (a escolha de Xabi). É uma decisão importante para o clube. Sabíamos claramente como queríamos jogar e treinar, além de qual estilo de jogo se encaixava com nossos jogadores. Então analisamos como Xabi se encaixaria em tudo isso. Estilo de jogo, metodologia de treinamento, mentalidade, personalidade — disse Simon. Xabi Alonso levanta o troféu da Bundesliga na última temporada INA FASSBENDER / AFP Perguntado sobre o que o Bayer mira na atual temporada, Rolfes falou em competir e elogiou o formato da Champions League, que o clube voltou a disputar. Hoje, o Leverkusen ocupa a quarta colocação da Bundesliga, com 17 pontos em 10 jogos. Na Champions, é 13º, na zona de classificação aos playoffs. A alta competitividade foi ressaltada pelo dirigente: — Não é fácil, é uma liga competitiva com times como Bayern de Munique, Borussia Dortmund e RB Leipzig, que são boas equipes também. Mas vamos lutar domesticamente. E na Champions, chegar o mais longe possível. É um formato novo e interessante. Vamos ver o quão longe podemos chegar e talvez surpreender um pouco nessa competição Veja a entrevista completa: Escolha por Xabi Alonso Foi preciso analisar muito bem (a escolha de Xabi). É uma decisão importante para o clube. Sabíamos claramente como queríamos jogar e treinar, além de qual estilo de jogo se encaixava com nossos jogadores. Então analisamos como Xabi se encaixaria em tudo isso. Estilo de jogo, metodologia de treinamento, mentalidade, personalidade. Ele se alinhava com nossos jogadores, com o DNA do clube? Demos "luz verde" para tudo. Sempre há algum risco, mas as chances (de dar certo) eram boas e altas. Por isso o escolhemos. Por que a falta de experiência não era um grande problema? Tínhamos uma comissão como muita experiência na Bundesliga que ajudou a aconselhá-lo. Como são os adversários, como é o jogo em alguns estádios. Era também minha responsabilidade, por contratá-lo, ajudar no que podia, estar lá para dar esse suporte. É por isso que acredito que a falta de experiência não era um problema em geral. Falta de qualidade é um problema, de experiência, não. Quando se tem qualidade, você ganha experiência no caminho, na jornada. Aprende com erros e progride. Por isso a falta de experiência não era, para mim, o ponto mais importante. Quão importante é manter um treinador que comprou a visão do clube com um grupo que comprou a visão dele? Com certeza foi muito importante. Queremos os melhores, os melhores jogadores, o melhor técnico conosco. Tivemos grande sucesso mas queremos avançar para novos objetivos, conquistar outros títulos. Por isso, foi uma decisão muito importante para nós a permanência. Quais os objetivos do Bayer Leverkusen na atual temporada? Vamos pelo menos lutar por esses títulos. O da Bundesliga, da Copa, queremos ser competitivos. Talvez em um ano, em uma boa temporada, vencer novamente. É pelo que lutamos. Não é fácil, é uma liga competitiva com times como Bayern de Munique, Borussia Dortmund e RB Leipzig, que são boas equipes também. Mas vamos lutar domesticamente. E na Champions, chegar o mais longe possível. É um formato novo e interessante. Vamos ver o quão longe podemos chegar e talvez surpreender um pouco nessa competição.
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