‘Delinquente’ e ‘lixo da História’: Paes e Moro batem boca nas redes sociais por causa de investigação sobre golpe
Discussão começou quando prefeito do Rio criticou o juiz Marcelo Bretas, ex-Lava-Jato, por ter minimizado a investigação da PF que atingiu Bolsonaro O senador Sergio Moro (União-PR) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), trocaram farpas no X nesta sexta-feira (22). Tudo começou quando o carioca classificou como “deliquente” o juiz Marcelo Bretas, que atuou na Lava-Jato do Rio enquanto Moro comandava o caso em Curitiba. No texto criticado por Paes, Bretas minimiza os crimes investigados pela Polícia Federal que fizeram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas serem indiciadas por tentativa de golpe de Estado. Tentativa de golpe: PGR deve denunciar Bolsonaro no início de 2025 “Delinquente sendo delinquente!”, escreveu o prefeito ao publicar uma captura de tela da postagem do juiz do Rio. Moro, então, rebateu dizendo que “delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu”. No âmbito da Lava-Jato, Bretas colocou na cadeia os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ambos do MDB, partido ao qual Paes também era filiado na época. Na sequência, então, o prefeito se empolgou e escreveu um texto maior, no qual pintou os dois juízes como “exemplo do que não deve ser o Judiciário”. “Destruíram a luta contra a corrupção graças à ambição política de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso”, afirmou. “Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!” Ao responder, Moro publicou uma foto de Paes ao lado do presidente Lula (PT) e de Cabral. “Errado, quem destruiu o combate à corrupção foram os amigos dos delinquentes, ou seja, sua própria turma da impunidade. Ofensa de baixo calão não muda os fatos e só mostra quem ou o que você é.” A derradeira mensagem do prefeito foi maior ainda. “Você é quem viabilizou a ruptura das instituições desse país com a sua politização da atividade de magistrado”, alegou. “Até hoje acho que você não percebeu o mal que fez ao país ao virar ministro do adversário do cara que você mandou prender sem provas.” Paes prosseguiu com o texto, que foi acompanhado por fotos de Moro com os ex-governadores Wilson Witzel e Anthony Garotinho, além do ex-presidente do PSL de Bolsonaro, Luciano Bivar: “Essas tentativas de golpe e essas histórias assustadoras que estamos vendo agora tem origem na sua cruzada política. Hoje se há impunidade é porque você desacreditou a Justiça”, disse. “Eu tenho tranquilidade em relação a meus atos e minha trajetória política e não passo mão na cabeça de golpista e nem de delinquente nenhum. E reafirmo que seu lugar será o lixo da história!”
Discussão começou quando prefeito do Rio criticou o juiz Marcelo Bretas, ex-Lava-Jato, por ter minimizado a investigação da PF que atingiu Bolsonaro O senador Sergio Moro (União-PR) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), trocaram farpas no X nesta sexta-feira (22). Tudo começou quando o carioca classificou como “deliquente” o juiz Marcelo Bretas, que atuou na Lava-Jato do Rio enquanto Moro comandava o caso em Curitiba. No texto criticado por Paes, Bretas minimiza os crimes investigados pela Polícia Federal que fizeram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas serem indiciadas por tentativa de golpe de Estado. Tentativa de golpe: PGR deve denunciar Bolsonaro no início de 2025 “Delinquente sendo delinquente!”, escreveu o prefeito ao publicar uma captura de tela da postagem do juiz do Rio. Moro, então, rebateu dizendo que “delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu”. No âmbito da Lava-Jato, Bretas colocou na cadeia os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ambos do MDB, partido ao qual Paes também era filiado na época. Na sequência, então, o prefeito se empolgou e escreveu um texto maior, no qual pintou os dois juízes como “exemplo do que não deve ser o Judiciário”. “Destruíram a luta contra a corrupção graças à ambição política de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso”, afirmou. “Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!” Ao responder, Moro publicou uma foto de Paes ao lado do presidente Lula (PT) e de Cabral. “Errado, quem destruiu o combate à corrupção foram os amigos dos delinquentes, ou seja, sua própria turma da impunidade. Ofensa de baixo calão não muda os fatos e só mostra quem ou o que você é.” A derradeira mensagem do prefeito foi maior ainda. “Você é quem viabilizou a ruptura das instituições desse país com a sua politização da atividade de magistrado”, alegou. “Até hoje acho que você não percebeu o mal que fez ao país ao virar ministro do adversário do cara que você mandou prender sem provas.” Paes prosseguiu com o texto, que foi acompanhado por fotos de Moro com os ex-governadores Wilson Witzel e Anthony Garotinho, além do ex-presidente do PSL de Bolsonaro, Luciano Bivar: “Essas tentativas de golpe e essas histórias assustadoras que estamos vendo agora tem origem na sua cruzada política. Hoje se há impunidade é porque você desacreditou a Justiça”, disse. “Eu tenho tranquilidade em relação a meus atos e minha trajetória política e não passo mão na cabeça de golpista e nem de delinquente nenhum. E reafirmo que seu lugar será o lixo da história!”
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