Cotação do dólar hoje: moeda abre em alta de mais de 1% com demora no pacote fiscal
Moeda americana, que tinha dado uma trégua nos últimos dias, volta a se valorizar frente ao real O dólar comercial abriu em alta na manhã desta sexta-feira, à espera do anúncio de medidas fiscais pelo governo. Nos primeiros minutos de negociação, chegou a subir mais de 1%, cotado a R$ 5,7381, com a indefinição sobre o anúncio de cortes de gastos. Análise: equipe econômica criou armadilha com prazo para pacote e municiou tiroteio entre ministérios Em outubro: inflação sobe com energia e alimentos e alcança 4,76% em 12 meses, acima do teto da meta Na véspera, o dólar foi negociado em queda durante parte do dia, com a expectativa em relação ao anúncio, mas à medida que ficava mais claro que as medidas não seriam divulgadas, a moeda passou a subir. Acabou fechando a R$ 5,6752, com estabilidade. A expectativa é que o corte fique em torno de R$ 30 bilhões. Caso fique abaixo deve causar frustração ao mercado, levando volatilidade ao dólar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem alternado os últimos dias entre reuniões com o presidente Lula e outros colegas da Esplanada e entrevistas em que diz já ter finalizado os arremates técnicos de um pacote estrutural de corte de gastos públicos. Initial plugin text A demora na definição pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o pacote de corte de gastos levou o tema a virar um tiroteio entre ministros que não querem ser afetados pelas medidas de redução estrutural de despesas preparadas pelo Ministério da Fazenda. Seguro-desemprego e abono na mira Até agora, o que se sabe é que o governo prepara propostas a serem levadas ao Congresso na forma de emenda à Constituição. Mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial estão entre as sugestões da Fazenda e do Ministério do Planejamento. As duas despesas juntas vão somar R$ 87,5 bilhões no ano que vem. Enquanto estuda corte de gastos... Governo prepara reajuste de até 30% em dois anos para cargos comissionados Uma das ideias é conceder o seguro apenas para quem recebe até dois salários mínimos. Já o abono, que é uma espécie de 14º vencimento pago a quem ganha até dois salários mínimos por mês poderia ser limitado por renda familiar ou ter o critério de acesso alterado para um salário mínimo. Mudanças nos pisos constitucionais também estão sendo discutidas. No entanto, os ministros das pastas que seriam atingidas pelo pacote resistem ao corte, o que tornou as reuniões para debater as medidas verdadeiros tiroteios.
Moeda americana, que tinha dado uma trégua nos últimos dias, volta a se valorizar frente ao real O dólar comercial abriu em alta na manhã desta sexta-feira, à espera do anúncio de medidas fiscais pelo governo. Nos primeiros minutos de negociação, chegou a subir mais de 1%, cotado a R$ 5,7381, com a indefinição sobre o anúncio de cortes de gastos. Análise: equipe econômica criou armadilha com prazo para pacote e municiou tiroteio entre ministérios Em outubro: inflação sobe com energia e alimentos e alcança 4,76% em 12 meses, acima do teto da meta Na véspera, o dólar foi negociado em queda durante parte do dia, com a expectativa em relação ao anúncio, mas à medida que ficava mais claro que as medidas não seriam divulgadas, a moeda passou a subir. Acabou fechando a R$ 5,6752, com estabilidade. A expectativa é que o corte fique em torno de R$ 30 bilhões. Caso fique abaixo deve causar frustração ao mercado, levando volatilidade ao dólar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem alternado os últimos dias entre reuniões com o presidente Lula e outros colegas da Esplanada e entrevistas em que diz já ter finalizado os arremates técnicos de um pacote estrutural de corte de gastos públicos. Initial plugin text A demora na definição pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o pacote de corte de gastos levou o tema a virar um tiroteio entre ministros que não querem ser afetados pelas medidas de redução estrutural de despesas preparadas pelo Ministério da Fazenda. Seguro-desemprego e abono na mira Até agora, o que se sabe é que o governo prepara propostas a serem levadas ao Congresso na forma de emenda à Constituição. Mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial estão entre as sugestões da Fazenda e do Ministério do Planejamento. As duas despesas juntas vão somar R$ 87,5 bilhões no ano que vem. Enquanto estuda corte de gastos... Governo prepara reajuste de até 30% em dois anos para cargos comissionados Uma das ideias é conceder o seguro apenas para quem recebe até dois salários mínimos. Já o abono, que é uma espécie de 14º vencimento pago a quem ganha até dois salários mínimos por mês poderia ser limitado por renda familiar ou ter o critério de acesso alterado para um salário mínimo. Mudanças nos pisos constitucionais também estão sendo discutidas. No entanto, os ministros das pastas que seriam atingidas pelo pacote resistem ao corte, o que tornou as reuniões para debater as medidas verdadeiros tiroteios.
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