Caso Gritzbach: Força-tarefa faz operação contra PMs investigados
Agentes estão nas ruas para cumprir 17 mandados de busca e apreensão e um de prisão contra nove policiais da escolta particular do empresário A força-tarefa que investiga a morte de Vinícius Gritzbach cumpre, nesta sexta-feira (22), 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra nove policiais militares que faziam a escolta particular do empresário. A informação foi confirmada por um integrante do grupo. O empresário foi executado com dez tiros de fuzil por dois criminosos encapuzados no último dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Um motorista de aplicativo foi atingido pelos disparos e também morreu. Outras três pessoas que estavam no local ficaram feridas. Todos os agentes da segurança privada de Gritzbach estão afastados preventivamente pela pasta. Além de fazerem bico como seguranças, prática proibida, eles são investigados por suspeita de participação no assassinato do empresário. Equipes da Corregedoria da Polícia Militar (PM) e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, foram a imóveis ligados aos agentes. Elas irão recolher telefones celulares, computadores e outros itens dos policiais militares em cumprimento a mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Os investigados respondem em liberdade. Até agora, nenhum suspeito pelo crime foi preso. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou apenas que as equipes estão em diligências. "Detalhes serão preservados para garantir a autonomia da investigação, que segue sob sigilo", diz a pasta. Recompensa de R$ 50 mil Na última terça-feira (19), a força-tarefa que investiga o assassinato identificou um dos envolvidos no atentado. Trata-se de Kaue do Amaral Coelho, de 29 anos, apontado como co-autor do crime. A Justiça decretou a prisão temporária de Amaral, mas ele fugiu. A Secretaria de Segurança Pública ofereceu R$ 50 mil a quem fornecer informações que possam ajudar na localização de Amaral. Conforme as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem atuou como olheiro dos atiradores. Ele foi identificado depois da análise de câmeras de segurança, em especial as do saguão do Terminal 2 do aeroporto. Em entrevista coletiva à imprensa, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Amaral aparece nas imagens do aeroporto uma hora antes de Gritzbach chegar ao saguão de desembarque. Segundos antes do atentado, Amaral apontou na direção de Gritzbach, e mostrou aos atiradores onde o empresário se encontrava, segundo Derrite. O suspeito foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Além disso, ele já se envolveu em uma briga com um agente de trânsito, ocasião em que o desacatou. Depois do episódio, Amaral se declarou integrante do PCC.
Agentes estão nas ruas para cumprir 17 mandados de busca e apreensão e um de prisão contra nove policiais da escolta particular do empresário A força-tarefa que investiga a morte de Vinícius Gritzbach cumpre, nesta sexta-feira (22), 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra nove policiais militares que faziam a escolta particular do empresário. A informação foi confirmada por um integrante do grupo. O empresário foi executado com dez tiros de fuzil por dois criminosos encapuzados no último dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Um motorista de aplicativo foi atingido pelos disparos e também morreu. Outras três pessoas que estavam no local ficaram feridas. Todos os agentes da segurança privada de Gritzbach estão afastados preventivamente pela pasta. Além de fazerem bico como seguranças, prática proibida, eles são investigados por suspeita de participação no assassinato do empresário. Equipes da Corregedoria da Polícia Militar (PM) e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, foram a imóveis ligados aos agentes. Elas irão recolher telefones celulares, computadores e outros itens dos policiais militares em cumprimento a mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Os investigados respondem em liberdade. Até agora, nenhum suspeito pelo crime foi preso. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou apenas que as equipes estão em diligências. "Detalhes serão preservados para garantir a autonomia da investigação, que segue sob sigilo", diz a pasta. Recompensa de R$ 50 mil Na última terça-feira (19), a força-tarefa que investiga o assassinato identificou um dos envolvidos no atentado. Trata-se de Kaue do Amaral Coelho, de 29 anos, apontado como co-autor do crime. A Justiça decretou a prisão temporária de Amaral, mas ele fugiu. A Secretaria de Segurança Pública ofereceu R$ 50 mil a quem fornecer informações que possam ajudar na localização de Amaral. Conforme as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem atuou como olheiro dos atiradores. Ele foi identificado depois da análise de câmeras de segurança, em especial as do saguão do Terminal 2 do aeroporto. Em entrevista coletiva à imprensa, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Amaral aparece nas imagens do aeroporto uma hora antes de Gritzbach chegar ao saguão de desembarque. Segundos antes do atentado, Amaral apontou na direção de Gritzbach, e mostrou aos atiradores onde o empresário se encontrava, segundo Derrite. O suspeito foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Além disso, ele já se envolveu em uma briga com um agente de trânsito, ocasião em que o desacatou. Depois do episódio, Amaral se declarou integrante do PCC.
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