Capital Mundial do Livro em 2025, Rio terá 20 projetos para leitura em comunidades e Bibliotecas do Amanhã revitalizadas
Título será concedido pela Unesco; será criado um inventário de todos os espaços, públicos e privados, de leitura e escrita na cidade O peso da Bienal do Livro será ainda maior no ano que vem. Isso porque, a partir do dia 23 de abril — não por acaso o Dia Internacional do Livro —, o Rio passará a ostentar o título de Capital Mundial do Livro, concedido pela Unesco. Entre as ações previstas para marcar o ano do Rio como Capital Mundial do Livro está a criação, pela prefeitura, de um inventário de todos os espaços, públicos e privados, de leitura e escrita na cidade. Campanha contra racismo nos ônibus é lançada no Rio: 'Transporte é lugar de dignidade', diz ministra Anielle Franco Conheça o 'Botecar': nova competição de petiscos começa hoje no Rio com 40 bares participantes — Haverá uma série de atividades que vão marcar essa posição da cidade como Capital Mundial do Livro, e a Bienal é a cereja do bolo, ainda mais ampliada como Book Park — aposta Dante Cid. O Rio vai suceder a francesa Estrasburgo no posto e será a primeira cidade de língua portuguesa na categoria. — Nosso comitê consultivo reconheceu o fato de o Rio ter demonstrado em sua candidatura a importância do seu patrimônio literário e um plano bastante consistente para ações de estímulo e valorização da leitura e da produção literária, inclusive com o emprego de tecnologias digitais e fico nos jovens. Sem dúvida, a Bienal se insere com grande protagonismo nesse sentido como um espaço importantíssimo na promoção da economia criativa — diz Isabel de Paula, coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil. O objetivo é listar e classificar esses pontos como forma de orientar a elaboração de políticas públicas na área. A paisagem também será afetada: a ideia é que ruas e espaços públicos sejam tomadas por obras de arte que remetam ao universo dos livros. Será a Book Parade, exposição ao ar livre concebida nos mesmos moldes da Cow Parade. A prefeitura do Rio ainda prevê investimentos na reforma e na modernização de bibliotecas e salas de leitura municipais dentro do programa Bibliotecas do Amanhã. De acordo com a Secretaria municipal de Cultura, sete desses equipamentos já foram entregues este ano de olho no título que o Rio receberá em abril de 2025. Em outra frente, amanhã serão formalizados os primeiros 20 projetos comunitários ligados à leitura escolhidos em edital do município. Cada um receberá R$ 120 mil para desenvolver seus projetos. — A Bienal será o mais importante evento, entre tantos que vamos colocar em prática nesse ano tão especial. Foi assim que ela foi apresentada na candidatura do Rio junto à Unesco. Aliás, a Bienal foi desde o primeiro momento parceira institucional dessa candidatura — disse Marcelo Calero, secretário municipal de Cultura. Para quem conta as horas para a chegada da Bienal, esse ano, a feira será mais cedo, em junho (entre os dias 13 e 22) e não em setembro como em 2023. O período faz com que os últimos dias da festa coincidam com o feriado de Corpus Christi. Novidades da edição de 2025 A experiência de entrar numa roda-gigante, por si só, já é capaz de despertar uma série de sensações. Desde aquele inevitável friozinho na barriga durante a subida até o deslumbramento da vista lá de cima. Agora, imagina isso ao som de trechos de clássicos da literatura especialmente selecionados para a ocasião? A conjunção de parque de diversões com experiência literária é uma das apostas da Bienal do Livro para o ano que vem, no Riocentro, que vai ganhar mais espaço, nova data e outras novidades. A ideia é que cada cabine da “Leitura nas alturas” — nome dado pelos organizadores para a inédita roda- gigante literária do evento — seja decorada com imagens que remetam ao livro cujo trecho será ouvido pelos passageiros sem deixar de fora a paisagem ao fundo. A selfie é garantida. Do lado de dentro, outros “brinquedos” aguardam o leitor. Estão previstos um “Labirinto de histórias”, com quatro entradas. Dentro, enquanto buscam a saída, os visitantes encontrarão informações sobre livros, tudo de sempre de forma leve e interativa. Quem gosta de jogos que testam conhecimento terá à disposição um “escape room”, que emula cenários literários onde são propostos jogos em que a chave é a solução de enigmas e desafios propostos pelas editoras participantes.
Título será concedido pela Unesco; será criado um inventário de todos os espaços, públicos e privados, de leitura e escrita na cidade O peso da Bienal do Livro será ainda maior no ano que vem. Isso porque, a partir do dia 23 de abril — não por acaso o Dia Internacional do Livro —, o Rio passará a ostentar o título de Capital Mundial do Livro, concedido pela Unesco. Entre as ações previstas para marcar o ano do Rio como Capital Mundial do Livro está a criação, pela prefeitura, de um inventário de todos os espaços, públicos e privados, de leitura e escrita na cidade. Campanha contra racismo nos ônibus é lançada no Rio: 'Transporte é lugar de dignidade', diz ministra Anielle Franco Conheça o 'Botecar': nova competição de petiscos começa hoje no Rio com 40 bares participantes — Haverá uma série de atividades que vão marcar essa posição da cidade como Capital Mundial do Livro, e a Bienal é a cereja do bolo, ainda mais ampliada como Book Park — aposta Dante Cid. O Rio vai suceder a francesa Estrasburgo no posto e será a primeira cidade de língua portuguesa na categoria. — Nosso comitê consultivo reconheceu o fato de o Rio ter demonstrado em sua candidatura a importância do seu patrimônio literário e um plano bastante consistente para ações de estímulo e valorização da leitura e da produção literária, inclusive com o emprego de tecnologias digitais e fico nos jovens. Sem dúvida, a Bienal se insere com grande protagonismo nesse sentido como um espaço importantíssimo na promoção da economia criativa — diz Isabel de Paula, coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil. O objetivo é listar e classificar esses pontos como forma de orientar a elaboração de políticas públicas na área. A paisagem também será afetada: a ideia é que ruas e espaços públicos sejam tomadas por obras de arte que remetam ao universo dos livros. Será a Book Parade, exposição ao ar livre concebida nos mesmos moldes da Cow Parade. A prefeitura do Rio ainda prevê investimentos na reforma e na modernização de bibliotecas e salas de leitura municipais dentro do programa Bibliotecas do Amanhã. De acordo com a Secretaria municipal de Cultura, sete desses equipamentos já foram entregues este ano de olho no título que o Rio receberá em abril de 2025. Em outra frente, amanhã serão formalizados os primeiros 20 projetos comunitários ligados à leitura escolhidos em edital do município. Cada um receberá R$ 120 mil para desenvolver seus projetos. — A Bienal será o mais importante evento, entre tantos que vamos colocar em prática nesse ano tão especial. Foi assim que ela foi apresentada na candidatura do Rio junto à Unesco. Aliás, a Bienal foi desde o primeiro momento parceira institucional dessa candidatura — disse Marcelo Calero, secretário municipal de Cultura. Para quem conta as horas para a chegada da Bienal, esse ano, a feira será mais cedo, em junho (entre os dias 13 e 22) e não em setembro como em 2023. O período faz com que os últimos dias da festa coincidam com o feriado de Corpus Christi. Novidades da edição de 2025 A experiência de entrar numa roda-gigante, por si só, já é capaz de despertar uma série de sensações. Desde aquele inevitável friozinho na barriga durante a subida até o deslumbramento da vista lá de cima. Agora, imagina isso ao som de trechos de clássicos da literatura especialmente selecionados para a ocasião? A conjunção de parque de diversões com experiência literária é uma das apostas da Bienal do Livro para o ano que vem, no Riocentro, que vai ganhar mais espaço, nova data e outras novidades. A ideia é que cada cabine da “Leitura nas alturas” — nome dado pelos organizadores para a inédita roda- gigante literária do evento — seja decorada com imagens que remetam ao livro cujo trecho será ouvido pelos passageiros sem deixar de fora a paisagem ao fundo. A selfie é garantida. Do lado de dentro, outros “brinquedos” aguardam o leitor. Estão previstos um “Labirinto de histórias”, com quatro entradas. Dentro, enquanto buscam a saída, os visitantes encontrarão informações sobre livros, tudo de sempre de forma leve e interativa. Quem gosta de jogos que testam conhecimento terá à disposição um “escape room”, que emula cenários literários onde são propostos jogos em que a chave é a solução de enigmas e desafios propostos pelas editoras participantes.
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