Cachorros podem sentir as emoções dos donos pela frequência cardíaca, diz estudo
Pesquisa da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, demonstrou que o número de vezes que o coração de um cão bate por minuto se adapta à quantidade de batimentos dos seres humanos É comum sentir que estamos em sintonia, ou às vezes até em sincronia, com nossos cães. Por mais que isso possa parecer estranho para alguns, um estudo da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, demonstrou que há lógica nessa afirmação. De acordo com o portal americano AOL, a pesquisa aponta que os cachorros podem "sentir" as emoções de seus donos por meio da frequência cardíaca dos seres humanos. Entenda: quase metade das espécies de corais tropicais está em perigo de extinção Leia mais: esqueleto gigante de dinossauro é vendido por R$ 28 milhões em leilão na França Na análise, os pesquisadores finlandeses exploraram a dinâmica de relacionamento entre os animais e seus humanos, em especial as variações da frequência cardíaca dos donos. Isto é, as mudanças no intervalos de tempo entre os batimentos cardíacos, o que indica o estado do sistema nervoso autônomo. Essa é a parte do corpo em que está a rede de nervos, que, por sua vez, lida com ações inconscientes das pessoas, como a respiração. Variações elevadas na frequência cardíaca pode demonstrar relaxamento e rejuvenescimento. Por outro lado, baixas variações na frequência cardíaca podem ser sinal de estimulação e tensão. O mesmo processo, descobriu a equipe do Departamento de Psicologia e do Centro Jyväskylä de Pesquisa Interdisciplinar do Cérebro, ocorro nos cachorros. A variação na frequência cardíaca de um cão se "moldou" para corresponder a de seus donos durante uma interação entre ambos. Com isso, quando a variação do humano era alta, a do animal, consequentemente, também era. Em contrapartida, quando havia baixa variação, o cachorro também estava mais ativo. A metamorfose da Patagônia Chilena: rios e geleiras em perigo devido às mudanças climáticas Pesquisadora de doutorado, Aija Koskela explicou que essa conexão entre humanos e caninos se dá, em especial, em momentos de repouso. "A interconexão na variabilidade da frequência cardíaca entre o cão e seu dono durante os períodos de repouso pode ser explicada pelo fato de que, nessas instâncias, não havia tarefas externas, mas as contrapartes podiam reagir mais ao estado uma da outra de forma natural", destacou a estudiosa. Em outras palavras, isso significa que os animais domésticos podem estar mais em sintonia com as emoções de seus tutores do que a ciência pensava, e que os cães podem influenciar os estados emocionais dos humanos. 'Consequências letais': 2024 deve ser o primeiro ano com aquecimento de +1,5ºC, diz observatório europeu O estudo também mostrou que os donos de cães propensos a sentimentos de ansiedade, insegurança ou sensibilidade, têm maiores variações na frequência cardíaca. Por conta disso, esse indivíduos frequentemente formam fortes laços emocionais com seus cães, já que os bichos geram sensação de segurança.
Pesquisa da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, demonstrou que o número de vezes que o coração de um cão bate por minuto se adapta à quantidade de batimentos dos seres humanos É comum sentir que estamos em sintonia, ou às vezes até em sincronia, com nossos cães. Por mais que isso possa parecer estranho para alguns, um estudo da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, demonstrou que há lógica nessa afirmação. De acordo com o portal americano AOL, a pesquisa aponta que os cachorros podem "sentir" as emoções de seus donos por meio da frequência cardíaca dos seres humanos. Entenda: quase metade das espécies de corais tropicais está em perigo de extinção Leia mais: esqueleto gigante de dinossauro é vendido por R$ 28 milhões em leilão na França Na análise, os pesquisadores finlandeses exploraram a dinâmica de relacionamento entre os animais e seus humanos, em especial as variações da frequência cardíaca dos donos. Isto é, as mudanças no intervalos de tempo entre os batimentos cardíacos, o que indica o estado do sistema nervoso autônomo. Essa é a parte do corpo em que está a rede de nervos, que, por sua vez, lida com ações inconscientes das pessoas, como a respiração. Variações elevadas na frequência cardíaca pode demonstrar relaxamento e rejuvenescimento. Por outro lado, baixas variações na frequência cardíaca podem ser sinal de estimulação e tensão. O mesmo processo, descobriu a equipe do Departamento de Psicologia e do Centro Jyväskylä de Pesquisa Interdisciplinar do Cérebro, ocorro nos cachorros. A variação na frequência cardíaca de um cão se "moldou" para corresponder a de seus donos durante uma interação entre ambos. Com isso, quando a variação do humano era alta, a do animal, consequentemente, também era. Em contrapartida, quando havia baixa variação, o cachorro também estava mais ativo. A metamorfose da Patagônia Chilena: rios e geleiras em perigo devido às mudanças climáticas Pesquisadora de doutorado, Aija Koskela explicou que essa conexão entre humanos e caninos se dá, em especial, em momentos de repouso. "A interconexão na variabilidade da frequência cardíaca entre o cão e seu dono durante os períodos de repouso pode ser explicada pelo fato de que, nessas instâncias, não havia tarefas externas, mas as contrapartes podiam reagir mais ao estado uma da outra de forma natural", destacou a estudiosa. Em outras palavras, isso significa que os animais domésticos podem estar mais em sintonia com as emoções de seus tutores do que a ciência pensava, e que os cães podem influenciar os estados emocionais dos humanos. 'Consequências letais': 2024 deve ser o primeiro ano com aquecimento de +1,5ºC, diz observatório europeu O estudo também mostrou que os donos de cães propensos a sentimentos de ansiedade, insegurança ou sensibilidade, têm maiores variações na frequência cardíaca. Por conta disso, esse indivíduos frequentemente formam fortes laços emocionais com seus cães, já que os bichos geram sensação de segurança.
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